quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Modelos ou princípios


Existe uma infinidade de livros que tratam sobre o crescimento da Igreja. No entanto, cada um deles reivindica para si a verdade sobre o assunto. Encontramos alguns que defende que para a Igreja crescer é preciso ser administrada como uma empresa. Outros defendem que é através dos pequenos grupos que uma Igreja conseguirá sobreviver nos nossos dias. Existem também aqueles que acreditam que a Igreja que cresce é aquela que tem como carro chefe a responsabilidade social e ainda outros o evangelismo pessoal. Mas afinal de contas, qual está certa? Será que o que estes livros ensinam são princípios universais que se praticados produzirão os mesmos frutos que produziram nas Igrejas citadas por eles, normalmente uma mega-Igreja, cujo autor é um de seus principais líderes?

Creio que de alguma forma, cada um deles tem uma contribuição importante sobre o assunto. Todavia todos eles cometem um equívoco, quando reivindicam para o seu método de crescimento como sendo o único meio de fazer uma Igreja, em qualquer parte do mundo, crescer de forma saudável e naturalmente. Um dos grandes problemas nessa discussão toda se deve ao fato de não se ter observado, com precisão suficiente, a diferença entre “modelos” e “princípios” de desenvolvimento de Igrejas. Vejamos a diferença.


O que normalmente encontramos na maioria dos livros de crescimento de Igreja é a defesa de um método, programa, ou seja, um modelo de Igreja que por ter dado certo em algum lugar, o mesmo poderá acontecer com qualquer outra Igreja. Na verdade eles estão dizendo: “Façam como nós e vocês terão o mesmo sucesso”. E eu pergunto, será?

Existe uma Igreja nos EUA que tem como missão a evangelização pessoal através do método denominado “Evangelismo Explosivo”. Eles defendem a idéia que o método é infalível e pode ser facilmente praticado por todos os membros de qualquer Igreja. Eu mesmo cheguei a fazer o curso do EE, e muito contribuiu para o meu ministério, mas, quando fui tentar copiar o “modelo” desta Igreja, todo o meu esforço e entusiasmo não puderam evitar o fracasso. Foi inevitável a sensação de desânimo e pior, acabei por levar a Igreja a se sentir culpada. Mesmo assim, alguns anos depois, fui seduzido a acreditar que o método infalível não era aquele, mas agora era o método do “discipulado”. Você já pode imaginar o que aconteceu.


Quando seguimos um princípio a coisa é diferente. Diferente de seguir apenas um modelo que deu certo em algum lugar, o princípio é definido quando olhamos para várias Igrejas saudáveis e estão se desenvolvendo e perguntarmos: “O que as Igrejas saudáveis têm em comum que pode ser aplicado em nossa realidade?” A resposta a essa pergunta nos levará aos princípios universais de desenvolvimento da Igreja.

Não é errado sermos motivados por Igrejas que estão em franco crescimento. Todavia, ao invés de copiar o modelo destas Igrejas, devemos nos ater aos princípios presentes nelas, e que também podem ser encontrados em todas as demais Igrejas que estão se desenvolvendo. A partir dessa observação decidimos como aplicar o princípio em nossa realidade. Uma Igreja estabelecida perto de uma periferia terá uma maneira diferente de exercer sua missão daquela que está estabelecida na área nobre da cidade. No entanto, apesar delas desenvolverem o trabalho de forma diferente, ambas pode cumprir a missão dada por Cristo em Mateus 28.16-20. Você me entende?


Mas então, como é possível descobrir quais são os princípios universais de crescimento da Igreja? É evidente que não dá para descobri-los baseados apenas na observação de algumas Igrejas de “sucesso”, ou mesmo na nossa dedução pessoal. Em busca de respostas para esta pergunta tive a grata satisfação em descobrir que alguém já havia feito uma pesquisa em mais de 1000 Igrejas, em 32 países, nos 5 continentes, com Igrejas que estão crescendo, Igrejas estáveis e Igrejas que estão decrescendo. Para cada Igreja, o Instituto de Pesquisa Internacional de Desenvolvimento natural de Igrejas enviou 30 questionários buscando compreender quais os motivos pelos quais estavam produzindo resultados negativos e positivos em todas elas.

É claro que não devemos tomar como verdade absoluta os resultados da pesquisa deste Instituto, mas precisamos dar ouvidos ao que estes resultados têm a nos dizer, analisarmos se existem fundamentos bíblicos e teológicos para eles e só assim aceitarmos como verdade absoluta. Na verdade o que faremos é “julgar todas as coisas e reter o que é bom” (1 Ts 5.21)


Existe quase que um consenso de que toda Igreja que cresce é uma Igreja saudável. Na sua opinião, qual das duas frases do slide é a correta? O que é mais importante: quantidade ou qualidade?

A Bíblia fala de uma Igreja que numericamente era rica e abastada. Todavia isso não significou que ela era saudável, veja o texto de Apocalipse 3.14-22: “Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

Diferentemente da Igreja de Laodicéia, a Igreja de Jerusalém buscava servir a Deus de forma saudável e veja quais foram as conseqüências em Atos 2.42-47: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.”

Na verdade, avaliar a quantidade de uma Igreja é muito fácil, é só olhar os relatórios financeiros, os relatórios das Sociedades Internas, da Escola Dominical, do Conselho e Junta Diaconal, e então teremos uma visão real do quanto crescemos ou não no último ano. Mas como avaliar a qualidade de uma Igreja? Isso já é bem mais trabalhoso. É o que veremos na próxima semana.
__________

domingo, 25 de janeiro de 2009

Deseja meu coração

Eu tive a honra de nascer em um lar onde minha mãe era cristã. Desde cedo fui educado numa Igreja evangélica. Como todo garoto gostava muito de andar com a turma. Aprendi a tocar violão ainda muito cedo e participava de um grupo de louvor de jovens. Ocupava-me com teatro cristão no natal e ainda próximo dos 13 anos me tornei um professor da classe de jovens. Apesar disso, ainda bem cedo sentia que minha vida não tinha um propósito, tinha uma sensação de estar perdido. Isso mesmo, perdido dentro da Igreja. Meu relacionamento com Jesus se limitava a apenas às programações da Igreja e aos 15 anos, não resisti, afastei-me da Igreja. Se aquilo era vida cristã, então eu não queria.

Ao sair da Igreja pensava que minhas decepções seriam resolvidas, mas aconteceu o contrário. O vazio no peito aumentava e a cada tentativa de afastar-me mais, mais sofria. Foi então que resolvi ter uma conversa decisiva com Deus. Ou ele me permitisse viver como um não cristão, ou me permitisse experimentar um relacionamento com ele jamais vivido por mim.


Mas você pode estar perguntando: É possível estar perdido dentro da Igreja? Sim. Existem aqueles que estão perdidos fazendo as coisas erradas enquanto ninguém vê. Mas também existem aqueles que estão perdidos fazendo tudo direito, mas com a motivação errada. Que vivem preocupados com as normas e mandamentos, mas estão igualmente perdidos.

Lembro-me do jovem rico, ele é um bom exemplo dessa segunda classe de pessoas perdidas. Ele era como outro jovem qualquer de nossa Igreja. Era membro de uma Igreja onde os líderes se preocupavam com o cumprimento das normas acima de qualquer coisa. “Não pode fazer isso, não pode fazer aquilo, isso é pecado, aquilo também é pecado” e assim conduziam a Igreja. Aquele jovem cresceu tendo uma idéia errada de Deus. Imaginava-o assentado no seu trono, cabeça e barba branca, ditando regras e com o rosto sempre sério, com uma vara na mão sempre disposto a castigar o desobediente.

Desde pequeno seus pais e os líderes sempre exigiram o fiel cumprimento de todas as regras e normas da Igreja. Eram pessoas altamente preocupadas com a imagem da Igreja. Atualizando a história, se uma garota vestisse um vestido sem mangas, por exemplo, a jovem era chamada no Conselho e por amar as pessoas da Igreja deixaria de usar o mesmo. Todos ficariam felizes, mas ninguém estaria preocupado com o que estava acontecendo no fundo do coração dela. Assim era com o jovem rico, ele não era feliz, tinha a sensação de estar perdido apesar de cumprir tudo.


Certo dia anunciaram a chegada de Jesus à sua cidade. Os líderes religiosos foram os primeiros a recebê-lo, sempre preocupados com as normas, foram logo perguntando: “Jesus, é correto ao marido divorciar de sua esposa? É pecado cortar o cabelo? É pecado orar assentado? O crente pode jogar bola?”. O Senhor Jesus não se deteve muito tempo a discutir com eles e dirigiu-se a um grupo de crianças e tomando algumas, colocou-as no colo, com amor acariciou-lhes as cabecinhas e beijou-lhes os rostinhos inocentes.

O jovem rico ficou impactado com aquela cena. Ele nunca imaginara que o Deus encarnado fosse capaz de beijar alguém, ou mesmo fazer um carinho. Pela primeira vez na vida teve vontade de abrir o coração a alguém. Correu quando Jesus já estava saindo da cidade e contou-lhe sobre o seu desespero. A história está registrada em Marcos 10.17-22, leiamos: “E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus. Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe. Então, ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude. E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me. Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.”

“Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” essa era a crise do jovem. Ele na verdade estava dizendo: “Bom Mestre, que posso fazer para ser perdoado e aceito por Deus? Eu sinto que estou perdido.” Mas por quê? Acaso não era um bom membro de Igreja? Não fazia tudo direito? Não cumpria com todas as normas e mandamentos? Foi aqui que Jesus deu um tratamento de choque: “Guarda os mandamentos”. “Senhor”, disse o jovem, “eu sempre fiz isso e continuo perdido”. Ah! Meu amigo, cumprir normas nunca foi sinônimo de salvação. Ser um bom membro de Igreja não quer dizer estar salvo. Na verdade, é de alguma maneira possível obedecer aos princípios da Palavra de Deus e estar completamente perdido.


Ao ouvir o desespero do jovem, a Bíblia diz que o Senhor olhou para ele, e o amou. Sabe meu amigo, Jesus também ama você. Não importa se você é cristão ou ainda não, ele se importa com você. Ele o ama e o compreende. Você é a coisa mais importante para Deus. Com suas lutas, com seus fracassos, com seus conflitos, com suas dúvidas e deformações de caráter.

Lá na Judéia, muitos anos atrás, Jesus olhou para aquele jovem e o amou e disse: “Sabe qual é o seu problema filho? Você não me ama. O seu coração está nos bens que possui e não em mim. Por isso, vá, vende tudo o que tem, dá aos pobres e siga-me. Não adianta guardar mandamentos se você não me ama. Nada do que fizer terá sentido e você continuará com essa horrível sensação, com esse vazio na alma enquanto não tirar de seu coração aquilo que o impeça de me amar”. A Bíblia diz que o jovem saiu “contrariado com esta palavra, porque era dono de muitas propriedades”. Que desgraça! Estava mais disposto a cumprir mandamentos do que amar o Senhor.

Você pode pensar: “Ufa! Ainda bem que não sou rico.” Pode até ser, mas, talvez o desejo de ter mais dinheiro lançou raízes no seu coração a tal ponto que isso hoje suga a maior parte de sua vida. Talvez você traga dentro do coração um pecado acariciado e alimentado, como um bichinho de estimação, de tal forma que Jesus fique em segundo plano. Talvez você ame mais sua Igreja, o nome e a doutrina dela, do que a Jesus Cristo. Tudo isso pode estar ocupando espaço em seu coração e deixado Jesus de fora de sua vida. E sabe, Jesus nunca aceitou dividir o coração de ninguém, muito menos o seu. Se você quer mudar a realidade de sua vida e sua relação com Deus só existe uma maneira, vá desfaça de tudo aquilo que o atrapalha, vem e se renda aos pés do Senhor, e ele te ajudará.


Há algo que nunca deveríamos esquecer: é possível, de alguma forma, obedecer sem amar a Jesus, todavia, é impossível amar Jesus e não obedecê-lo. Agora me responda, qual deveria ser a nossa maior preocupação: obedecer a todos os mandamentos ou amar o Senhor Jesus? Muitas vezes pensamos que a obediência é o maior presente que podemos dar a Jesus, mas não é o que ele pensa. Para Jesus o maior presente que alguém pode dar-lhe é abrir a porta de seu coração enquanto o ouve dizendo: “Dá-me, filho meu o teu coração e o teus olhos se agradem dos meus caminhos” (Provérbios 23.26).

Sabe qual é o nosso maior drama? Sabe por que não somos felizes na Igreja? Falta amor por Jesus. Estamos na Igreja porque gostamos dela, a sua doutrina nos convenceu, ou porque nossa família sempre foi daqui, ou porque todo ser humano tem que ter uma religião, mas não porque amamos a Jesus a ponto de dizer: Eu não posso viver sem ti.

O pastor Alejandro conta que certa vez uma senhora o procurou dizendo: “Pastor, tenho quase 60 anos de casa. Pode perguntar a meu marido e ele dirá que sempre fui uma esposa perfeita. Fiz tudo o que uma boa esposa deve fazer, agi sempre do modo certo, mas, nunca fui feliz.” Surpreso ele perguntou: “Por quê?” Ela respondeu: “Eu não amo meu marido, Pastor”. “Mas, então, por que se casou?” disse ele. Ao que ela respondeu: “Nos meus tempos de mocinha os pais escolhiam o marido pra gente. Um dia meu pai disse que dali a dois meses eu me casaria com o filho de um compadre dele. O enxoval foi comprado, a festa preparada e faltando dois dias para o casamento fui até a rodoviária conhecer o meu marido. E pastor, eu não gostei, nunca consegui gostar, mas eu casei por obediência ao meu pai. Fui uma esposa perfeita, mas nunca fui feliz. Como ser feliz ao lado de alguém que não se ama?”

CONCLUSÃO

Muitos cristãos talvez pudessem dizer: “Pastor, estou na Igreja há 5, 10, 15 anos. Nesse tempo todo, de alguma maneira, cumpri o que a Igreja pede. Mas, nunca fui feliz”. Por quê? Porque não é possível ser feliz ao lado de alguém que não se ama. Conviver ao lado de alguém que se ama já é difícil, imaginem quando não há amor. Não podemos estar na Igreja por causa da família, ou por causa da denominação, ou por causa dos amigos. Todos os motivos só farão sentido se a razão principal de estar aqui for o meu amor por Jesus. Se não for assim, a vida cristã se tornará num inferno, um fardo horrível para se carregar. Fazer as coisas só porque somos membros de uma Igreja é a pior coisa que pode acontecer. Sempre estaremos pensando em sair, abandonar tudo, ou então, quando ninguém estiver olhando, estaremos fazendo as coisas erradas.

Por muitos anos servia Jesus em nome da obrigação de servir. Até que descobri, que diferente do que pensava, Jesus está muito mais interessado no meu amor do que na minha obediência. Foi aí que depois de ter pedido uma infinidade de vezes “Senhor, ajuda-me te obedecer”, resolvi orar diferente: “Senhor, ajuda-me a te amar com todo o meu ser”. E deste dia em diante conheci passei a ter um relacionamento prazeroso com Jesus completamente diferente. No fundo todos nós sabemos que quando amarmos o Senhor de todo o nosso coração, a prática de seus ensinos não mais nos serão penosos. Este Jesus eu não conhecia.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O que é Igreja?


Depois de trabalhar com a Igreja de Cristo por alguns anos, de ver muitas pessoas feridas e amarguradas com irmãos e irmãs, não poucos líderes decepcionados por causa do que ela se tornou, fui desafiado por debruçar-me na dura tarefa de repensar o que de fato é Igreja.

Na verdade, isso se tornou uma obsessão quando eu mesmo perdi a paixão pela Igreja por causa de situações adversas e contrárias, que me fizeram perder o sonho de ser um pastor de uma Igreja que de fato seja importante para a comunidade onde está inserida e seja referência daquilo que o Senhor Jesus planejou para ela.

Por estas razões convido você a unir-se a mim na tarefa de repensar a Igreja de nossos dias a partir de dois modelos distintos tão presentes e depois analisarmos juntos o modelo desejado por Deus em sua Palavra, para depois decidirmos que tipo de Igreja estamos dispostos a investir o melhor de nossas vidas.


MODELOS DE IGREJA

Vamos começar apresentando o modelo de Igrejas, que por desejarem ser diferente das existentes, optaram por se estruturarem de acordo com a sociedade de consumo a qual estamos inseridos. Vejamos.

MODELO 1: PEQUENA EMPRESA

Esta Igreja é orientada não pela fidelidade à Palavra, mas pelas leis do mercado de consumo. Ela é transformada numa pequena empresa que deve ser gerenciada visando o aumento dos clientes (associados) e do lucro (ofertas de sacrifício).

É visto como um verdadeiro “Show man”. Ele é inacessível, contato só nos cultos-eventos. Ele é visto como o homem da visão, envolvido com grandes projetos, bom pregador e com enorme poder. Inspira outros a imitá-lo até na forma de falar. O papel principal do pastor é promover um verdadeiro show no culto.

São vistos como clientes. Buscam a Igreja por terem necessidades pessoais a serem supridas. A Igreja cresce principalmente através de membros de outras denominações decepcionados com seus líderes e que vê nas mega-igrejas a oportunidade de ficarem no anonimato.

Tudo aquilo que puder ser usado para obtenção de resultados numéricos é justo. Rosa ungida, óleo santo, fogueira santa, são alguns exemplos. A Bíblia é deturpada com o objetivo de aumentar a arrecadação.

O surgimento de novas Igrejas se dá através da franquia. Ou seja, seguem o mesmo modelo da Igreja mãe e do líder nacional, os mesmos programas e estruturas.

Não há disciplina, afinal o cliente sempre tem razão.

Satisfação é a garantia do negócio. Cliente satisfeito é cliente fiel. Insatisfeito, não volta.

MODELO 2: HOSPITAL

A base sobre a qual este modelo é construído é a tradição religiosa herdada pelos seus membros. Boa parte da estrutura é engessada porque “sempre foi feito assim”. Assim, fidelidade as Escrituras se confunde com a manutenção das estruturas.

O pastor é visto como um capelão que tem como papel principal o consolo e o encorajamento. O bom pastor é aquele que visita os membros para confortá-los e animá-los e prega sempre com o cuidado de não trazer nenhum desconforto aos membros.

Os membros são vistos como pacientes. Eles não têm condições de alcançar as pessoas do “mundo” porque podem se contaminar e perder o céu. Estão ali para serem servidos e protegidos pelos seus líderes e de preferência assentados sempre no mesmo lugar. Até trabalham, mas somente no templo. Por esta razão a Igreja cresce somente de forma biológica, ou seja, através dos filhos gerados por seus membros.

Enxerga tudo o que acontece no mundo como algo ruim, ofensivo e perigoso. Uma forma de se proteger é ter muitas atividades no templo e assim não dá chances de contaminar-se com o mundo.

Na medida em que os membros-pacientes se mudam para bairros e cidades distantes, surge a necessidade de se criar uma estrutura para atendê-los, uma espécie de posto de saúde, carinhosamente chamada de congregação.

Tendo em vista o bem-estar dos membros-pacientes, nada pode ser visto como mais ofensivo e ameaçador do que um pecado que se torna público e ameaça manchar o nome da Igreja. Por isso, a solução encontrada é da eutanásia, ou seja, a exclusão.

A palavra que melhor define essa Igreja é manutenção. Manutenção das estruturas, dos estilos musicais, das programações semanais, da liderança... Toda e qualquer mudança deve ser vista como uma ameaça ao bem estar pessoal e comunitário.

MODELO BÍBLICO: MISSIONÁRIA

Mateus 28.18-20 e Marcos 16.15 não deixa dúvida de que a Igreja é formada por discípulos com a missão de pregar o evangelhos a todas as pessoas e de fazer dos novos convertidos, discípulos de Cristo.

Efésios 4.11 a 13 diz-nos que Deus deu líderes a Igreja com o propósito específico de treinar os discípulos para o desenvolvimento de seus ministérios. O termo “aperfeiçoamento dos santos” se refere a tarefa militar de ensinar e treinar soldados, trabalho feito através do relacionamento inter-pessoal.

1 Pedro 4.10 nos ensina que cada discípulo deve servir uns aos outros conforme o dom recebido por Deus. Na medida em que os cristãos alcançam a maturidade, que é o objetivo neste modelo, acontece duas coisas: 1) Ganham consciência do seu chamado e vocação; 2) Geram filhos e filhas espirituais. Por esta razão, nesse modelo, sempre haverá novo convertido na Igreja, alcançados pela vida dos discípulos.

Esta Igreja não negocia seus princípios, mas está flexível quanto à suas estruturas para alcançar o mundo. A exemplo de Paulo em 1 Coríntios 9.22 e 23, busca estar atento nas oportunidades de tornar Deus conhecido. Quando chegou a Atenas, ao ver um altar dedicado ao “Deus desconhecido”, ele aproveitou a oportunidade para falar de Jesus.

Como a visão dos membros desta Igreja está voltada para os de fora, a Igreja se multiplica dando origem a outras Igrejas filhas e com isso obedece a ordem de Jesus em Atos 1.8.

A disciplina bíblica tem lugar nesta Igreja. Mas diferentemente dos demais modelos, ela visa a restauração do discípulo faltoso. Através do acompanhamento de um discípulo mais experiente, o discípulo faltoso tem a oportunidade de retomar na caminhada cristã. (Hebreus 12.11)

Enquanto que nos modelos anteriores missão é vista como tarefa feita em lugares distantes por obreiros treinados, neste modelo, a missão é vista como a razão de ser da Igreja, sem a qual ela deixa de existir.

E aí? Que modelo de Igreja iremos seguir?
__________

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Introdução ao DNI


Por que tantos cristãos quando ouvem falar sobre crescimento da Igreja ficam desconfiados? Será que é porque já participaram de tantas “fórmulas”, cursos e métodos de crescimento de Igrejas que na prática não funcionaram? Ou, ainda, não acreditam que o cristão sincero pode fazer alguma coisa para que a Igreja de Jesus cresça de forma saudável?

É verdade que quando o assunto é o crescimento da Igreja sempre encontramos pessoas pensando que podem fazer, com as próprias forças, aquilo que só Deus pode fazer. Todavia, acreditamos numa maneira diferente.

UMA MANEIRA DIFERENTE DE PENSAR


O que significa, no entanto, crescimento de Igreja pelas próprias forças? Observe o desenho e responda: Se perguntarmos aos dois homens do quadro acima o porquê da dificuldade, quais seriam as prováveis respostas? É bem provável que os dois responderiam: “O vento contra está muito forte”, ou “Estamos empurrando o carro morro acima” ou ainda, “só somos nós dois para empurrar o carro, ninguém mais quis ajudar”. Em muitos casos estas respostas estão corretas, mas este não é o motivo principal pelo qual o trabalho que executam ser tão cansativo, vagaroso e frustrante.

Permita-me outra pergunta: Existe alguma relação entre a figura do quadro acima e o trabalho da Igreja de nossos dias? Para mim, esse quadro é uma descrição real da situação de muitas áreas da Igreja de Jesus de nossos dias. Muitas vezes, na realidade da Igreja, o vento contrário é muito forte, e o caminho que muitas vezes a Igreja precisa trilhar é íngreme. Mas, o quadro nos ajuda a entender que esse não é o problema principal. As dificuldades continuariam mesmo que as condições externas fossem mais favoráveis.

Deus colocou a nossa disposição todos os meios para a edificação da Igreja desde o início da mesma. O problema consiste em não usarmos as ferramentas que Deus nos deu, e assim tentamos empurrar e puxar o carro com as nossas próprias ferramentas. No nosso exemplo, o fato do trabalho não está sendo bem desenvolvido, não significa que os dois homens não sejam pessoas boas e bem intencionadas. Também, não significa que o objetivo de colocar a Igreja em movimento esteja errado. Significa, simplesmente, que o método com que querem alcançar esse objetivo não é satisfatório.


O crescimento da Igreja é algo que faz parte de seu desenvolvimento natural. Vamos pensar um pouco: Olhando para a figura acima, porque a grama cresce? Por ter o objetivo: “no próximo ano preciso crescer 30 centímetros?” Creio que não. É impossível achar a resposta apropriada enquanto não dermos o devido valor à realidade daquilo que está abaixo da superfície do solo. E é exatamente aí que se concentra o desenvolvimento natural da Igreja.

Muitos “métodos” de crescimento de Igreja só se fixam nos frutos, mas não levam em conta as raízes que, de fato, contribuem para produção desses frutos.É interessante notar a freqüência com que Jesus usou a natureza, principalmente a agricultura para explicar as leis que regem o reino de Deus: os lírios do campo, os quatro tipos de solo, a árvores com os seu frutos...

Muitos até acreditam que ele fez isso porque os seus ouvintes eram agricultores. Mas acredito que se Jesus fosse ensinar as pessoas do nosso mundo não usaria uma linguagem do mundo da informática porque uma máquina não tem o poder de nascer, crescer e produzir vida como uma planta. E o reino de Deus produz vida!


Na linguagem científica potencial natural refere-se a “capacidade inerente de um organismo se multiplicar e se reproduzir” e isso faz toda a diferença entre uma máquina e uma planta. Esse é um princípio que o próprio Deus colocou na natureza. É o segredo da vida. O mesmo princípio vale para o crescimento da Igreja. A nossa tarefa portanto, não é estabelecer o quanto a Igreja vai crescer, mas concentrarmos nossos esforços na qualidade do terreno, do adubo e da água que vão oferecer à Igreja as condições necessárias para ela crescer naturalmente. E Deus fará o que Paulo comprovou n sua própria experiência. (1 Coríntios 3.5-10)

Surgem algumas perguntas: “O que podemos fazer para liberar o potencial natural da Igreja? Quais são os recursos dados por Deus para que a Igreja se desenvolva naturalmente? Para respondermos tais perguntas precisamos fazer o que Jesus disse em Mateus 6.28: “Considerai como crescem os lírios do campo”. A palavra ‘considerai’ significa “aprender cuidadosamente”, “examinar com precisão”, “pesquisar com toda dedicação”.E o que devemos pesquisar com tanto zelo? É claro que não é a beleza dos lírios, mas os seus mecanismos de crescimento, o “como crescem”.

Esses mecanismos devem ser estudados, examinados para aprendermos melhor as leis do crescimento do reino de Deus. Todavia, nem tudo o que encontramos na natureza são princípios que podem ser aplicados ao desenvolvimento natural da Igreja. Também aqui precisamos, com base na Bíblia, analisar cuidadosamente e distinguir entre o que é teologicamente correto e legítimo.


Em Marcos 4.26-29 lemos: “Disse ainda: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra; depois, dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.”Aqui lemos claramente sobre qual é a função do homem e o que não é: ele pode e deve semear, ele pode e deve ceifar, ele pode e deve ‘dormir e levantar’. O que ele não pode fazer é produzir o fruto.

Diz o texto que, de maneira misteriosa, a terra produz ‘por si mesma’. De acordo com a maioria dos comentários bíblicos, a expressão ‘por si mesma’ é a chave para a compreensão desta parábola. Mas o que significa esta expressão? O termo ‘por-si-mesmo’ no tempo de Jesus significava simplesmente “sem razão conhecida” e para o judeu que acreditava em Deus estava sempre a verdade: “algo feito, ocasionado pelo próprio Deus”. É exatamente isso que queremos dizer quando falamos de desenvolvimento ‘natural’ da Igreja.

Este é o segredo do crescimento da Igreja. Deus é o criador e o principal responsável por fazer a Igreja crescer e se desenvolver. Todavia, como já dissemos, cabe a nós tirar tudo aquilo que impede a Igreja de frutificar e se multiplicar. Não é a toa que a Bíblia diz que nós somos “cooperadores de Deus” nessa obra tão importante (1 Coríntios 3.9).
__________

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Mensagens 2009

Agenda 2009

JANEIRO 2009

Dia 04 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Jejum Bíblico
Palestra: Para 2009 valer a pena: Combati o bom combate
Dias 06 a 09 - TER a SEX - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestras: A oração de Jabes
Dia 11 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Para 2009 valer a pena: Completei a carreira
Dia 14 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Desenvolvimento Natural da Igreja: Introdução
Dia 18 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Para 2009 valer a pena: Guardei a fé
Dia 21 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Desenvolvimento Natural da Igreja: O que é Igreja?
Dia 25 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Jesus que eu não conhecia: Deseja o meu coração
Dia 28 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Desenvolvimento Natural da Igreja: Modelos ou princípios?

FEVEREIRO 2009

Dia 01 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Jesus que eu não conhecia: Ama com amor sacrificial
Dia 04 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Desenvolvimento Natural da Igreja: Oito princípios de qualidade (Parte 1)
Dia 08 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Jesus que eu não conhecia: Transforma corações
Dia 11 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Desenvolvimento Natural da Igreja: Oito princípios de qualidade (Parte 2)
Dia 15 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Jesus que eu não conhecia: Revela o segredo da vida vitoriosa
Dia 18 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Desenvolvimento Natural da Igreja: Oito princípios de qualidade (Parte 3)
Dia 21 a 23 - SEX a SEG - Acampamento da Igreja Presbiteriana Betânia
Dia 25 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Desenvolvimento Natural da Igreja: Oito princípios de qualidade (Parte 4)

MARÇO 2009

Dia 01 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Jesus que eu não conhecia: Defende seus amigos
Dia 08 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Jesus que eu não conhecia: Deseja que eu ande com ele
Dia 15 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Jesus que eu não conhecia: Conversa comigo
Dia 22 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Jesus que eu não conhecia: Conhecê-lo é tudo
Dia 28 - SAB - Igreja Presbiteriana Luz do Mundo
Palestra: O amor que não se acaba
Dia 29 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Você nasceu para brilhar: Identidade

ABRIL 2009

Dia 05 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Você nasceu para brilhar: Chamado
Dia 12 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Você nasceu para brilhar: Missão
Dia 19 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Você nasceu para brilhar: Legado
Dia 25 - SAB - Igreja Presbiteriana Jardim Licínia
Palestra para casais: Oração em família
Dia 26 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: O Evento 150 - Rev. Arthur

MAIO 2009

Dia 03 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Eu, a patroa e as crianças: Introdução
Dia 09 - SAB - Igreja Presbiteriana Moriá
Palestra: A coisa necessária
Dia 10 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Eu, a patroa e as crianças: O casamento
Dia 17 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Eu, a patroa e as crianças: Eu
Dia 24 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Eu, a patroa e as crianças: A patroa
Dia 31 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Eu, a patroa e as crianças: As crianças

JUNHO 2009

Dia 07 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Deus do impossível: Um desafio de fé
Dia 13 - SAB - Igreja Presbiteriana Bethel
Palestra: Lembrai-vos da mulher de Ló
Dia 14 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Deus do impossível: A bênção impossível
Dia 21 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Deus do impossível: Pessoas comuns, feitos extraordinários!
Dia 28 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Deus do impossível: A cura de lembranças dolorosas

JULHO 2009

Dia 05 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Deus do impossível: Quando nada mais dá certo
Dia 12 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Ele escolheu doze homens comuns - Introdução
Dia 18 - SAB - Igreja Presbiteriana de Limeira
Palestra: A paixão de Davi
Dia 19 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Tiago, o discípulo justo
Dia 24 - SEX - Aniversário do Odilon
Dia 26 - SAB - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Tiago, o discípulo menor
Dia 29 - QUA - Igreja Presbiteriana Betania
Estudo: O primeiro milagre de Jesus

AGOSTO 2009

Dia 02 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Filipe, o discipulo que fazia as contas
Dia 05 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Estudo: Jesus purifica o templo
Dia 09 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Natanael, o discípulo sincero
Dia 12 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Estudo: O novo nascimento
Dia 15 - SAB - Casa do diácono Wender
Palestra: Perfumando minha casa
Dia 16 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Tadeu, o discípulo com três nomes
Dia 19 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Estudo: A missão de Jesus
Dia 21 - SEX - Igreja Presbiteriana de Santa Bárbara D'Oeste
Palestra: Um ministério com perguntas
Dia 22 e 23 - SAB/DOM - Evento 150: Falta alguma coisa?
Dia 26 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Estudo: O último testemunho de João Batista
Dia 30 - DOM - Culto especial das Férias Divertidas na Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Amor sem limite

SETEMBRO 2009

Dia 06 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra: Tomé, o discípulo incrédulo
Dia 09 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra:
Dia 13 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra:
Dia 16 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Estudo:
Dia 20 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra:
Dia 23 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Estudo:
Dia 27 - DOM - Igreja Presbiteriana Betânia
Palestra:
Dia 30 - QUA - Igreja Presbiteriana Betânia
Estudo:


Agenda 2008 <<<<<<<<<<0>>>>>>>>>> Agenda 2010