quarta-feira, 20 de abril de 2011

Páscoa


Sempre que falamos sobre a páscoa somos relembrados do grande amor de Deus por nós. Aleluia! Todavia convido você a perfazer aquela última páscoa, quando Deus provou seu grande amor por nós oferecendo seu Filho Jesus para morrer em nosso lugar numa cruz numa perspectiva diferente. Ao invés de nos colocarmos como expectadores, vamos nos colocar no lugar de alguns seguidores de Jesus. Vamos olhar para os acontecimentos daquele fim de semana e descobrir os sentimentos, desafios e convicções que invadiram os corações deles. O que será que nós faríamos se estivéssemos no lugar de Judas, Pilatos e Maria Madalena? Teríamos a mesma postura? Pensando nisso, convido você a meditar comigo sobre os eventos e comportamentos desses personagens nos próximos domingos na IP Betânia a partir das 19h30. Nos vemos lá!

Dia 24 de abril – Amigo, a que vieste?
Dia 01 de maio – Que farei de Jesus chamado Cristo?
Dia 08 de maio – Mulher, por que choras?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O céu continua azul

Era para ser uma quinta-feira normal. Há tempos não via o céu de Brasília tão aberto, tão azul, tão lindo. Era para ser uma manhã comum. Era. Antes que começássemos o dia, um chocante massacre entrou em nossas casas, trabalho, conversas. O mundo inteiro noticiava: jovem atira em alunos da escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Treze mortos, mais de dez feridos.

Na redação onde trabalho não havia política, economia, nem as demissões que vem ocorrendo. Nada nos alarmou mais que essa tragédia. Até onde sei esse moço, que premeditou essa barbárie, tinha 23 anos e estudou naquela escola.

A pergunta que ecoa em minha mente e coração era sobre quem era esse tal moço, por trás da carta “tão pura” que ele deixou? Quem eram esses meninos de 12 a 14 anos que morreram sem ter chance de defesa? Quem eles seriam daqui cinco anos? Ao voltar do trabalho, olhando para o mesmo céu azul não me contive: lágrimas escorreram. É impossível ser indiferente quando o mundo que nos cerca “jaz no maligno”, quando a humanidade se recusa ficar perto de Deus. Para mim e para você, a vida segue. Afinal, não foi com a gente, não é mesmo? No entanto, quero de uma maneira figurativa, torná-lo responsável (não pelo fato em si, mas pela transformação que pode ocorrer no mundo).

Um jovem de 23 anos, com duas armas calibre 38 e munições para dar e vender entrou em uma escola e causou morte e feridas irreparáveis com o tempo. Em dois meses, um grupo de jovens comprometidos com essa geração entrou em três escolas do Distrito Federal e levou vida a 215 estudantes (sem contar Recanto das Emas).

Dessa soma, quantos desses alunos não teriam sido destruídos pelo pecado, pela angústia, pela solidão... Quantas vidas perdidas ganharam esperança em Cristo Jesus em apenas uma semana, cinco dias. Alunos descobrindo o amor imutável de Deus. E, por isso, o céu continua azul.

Essa revolução está acontecendo de Norte a Sul do País. As diversas filiais da Mocidade Para Cristo, espalhadas em todo o Brasil, tem se levantado com intrepidez para resgatar multidões de crianças, adolescentes e jovens para o Reino da Luz. São as Escolas da Vida, Falando de Vida, Superação, Clubinho, Desperta Débora.

Agora, por causa da indignação e revolta, seja difícil ler o trecho a seguir: “Porque Deus amou Wellington Menezes de Oliveira de tal maneira, que deu o seu Filho, o seu único filho, para que, se ele cresse, tivesse vida eterna”. A história poderia ser contada de outro jeito. Como a minha e a sua foi.

Eu posso fazer mais por essa geração. Eu posso ser usada pelo Senhor para mudar a história das pessoas que me cercam.

Que Deus nos abençoe.
Gabriella Bontempo
Voluntária MPC Brasília, jornalista.
gabybontempo@gmail.com