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domingo, 24 de janeiro de 2010

Presente restaurador


A Bíblia nos fala de um príncipe aleijado que se chamava Mefibosete. Ele era neto do rei Saul e filho do melhor amigo de Davi, Jônatas. Quando ele era pequeno, vivera com seu pai no palácio de Jerusalém. Porém, quando atingiu os cinco anos de idade, chegou a notícia de que tanto seu pai como o rei Saul haviam sido mortos em uma batalha. A ama que cuidava de Mefibosete temeu que os inimigos do pai do menino quisessem assassiná-lo. Assim sendo, apanhou-o e começou a correr para algum lugar seguro. Mas de repente, tropeçou, e Mefibosete caiu dos seus braços, machucou-se e ficou aleijado de ambos os pés para o resto da vida.

Após o falecimento de Saul e Jônatas, Davi foi proclamado rei. Logo que os reis dos países vizinhos souberam que um forte rei estava governando Israel, começaram a fazer guerra contra Davi. Isso porque temiam que a nação Israelita ficasse muito poderosa, E por isso Davi teve que passar por muitas guerras.

Depois de longos anos em guerra, Davi finalmente pôde assentar-se no trono de Israel para governar em paz. Após longos anos envolvido com a guerra, Davi adquiriu respeito e admiração de todo o seu povo. No trono e em paz, Davi se lembra de seu grande amigo Jônatas, filho de Saul, agora já morto em batalha, que tanto o ajudara a escapar da crueldade do rei Saul. Davi é um exemplo em como podemos ser um presente restaurador de Deus na vida das pessoas. Leiamos o texto de 2 Samuel 9.1-13.


Ao lembrar-se de Jônatas, Davi reúne seus oficiais e pergunta: “Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” (9.1). Davi é comunicado da existência de um servo de Saul chamado Ziba que é chamado a presença de Davi e este lhe diz: “Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés.” (9.3). E ao ser questionado de seu paradeiro, Ziba continuou: “Está na casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.” (9.4).

Mefibosete, desde que fugira aos cinco anos de idade, vivia em Lo-Debar ciente de que mais do que todos, sua vida seria curta. Por ser descendente do rei Saul certamente seria morto quando o novo rei o descobrisse. Vivia seus dias com medo. Ao ver soldados do rei certamente tremia e ficava agitado. Não tinha o direito de sonhar com dias melhores. Precisava evitar as aparições públicas e por isso, provavelmente, evitava festas bem como sair de casa. Vivia aguardando a morte.

Num determinado dia, ele é surpreendido por soldados do rei à sua porta. Trêmulo se despede da família na certeza de que não voltaria. O tão temido dia havia chegado. Aquela viagem até o palácio foi marcada por muita tensão e expectativa. Ele não sabia da intenção de Davi, estava certo de que seria morto. Quem sabe, se tivesse sorte, ele poderia ter a vida poupada se fosse aceito como um escravo. Um fio de esperança ainda insistia permanecer dentro de si. Isso é tão real que quando chegou à presença de Davi ele se apresentou dizendo ‘eis aqui o teu escravo’. As cartas estavam agora sobre a mesa e a sentença viria logo.

Davi, olha para Mefibosete e diz: “Mefibosete. Não temas, porque usarei de bondade para contigo, por amor de Jônatas, teu pai”. (9.6-7). Mefibosete não consegue evitar as lágrimas e diz: “Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?”. Observe a visão que este rapaz tinha de si mesmo. Um cachorro morto. Ele não acreditava que receberia um tratamento melhor do que a de um cachorro morto pois a própria morte era sua companheira implacável, com sua ameaça constante todos os dias.

Todavia, Davi se torna um presente restaurador de Deus na vida de Mefibosete por amor a Jônatas, pai de Mefibosete. Além de poupar a vida de Mefibosete, de dar a ele o direito de sonhar com dias melhores, Davi também é um presente de Deus na vida do aleijado restaurando a ele todos os bens que pertenciam ao seu avô, o rei Saul. Muitas terras, animais e trabalhadores são entregues a ele. Imagino que ele se beliscasse para ver se aquilo de fato estava acontecendo.

Mas Davi, não parou por aí. Ele havia se disposto a ser um presente restaurador de Deus na vida de Mefibosete e faria isso de forma completa. Além de dar-lhe o direito de viver como um homem livre, de restituir todos os bens da família, Davi o convida a morar no palácio e comer da mesa real todos os dias de sua vida. Essa honra era reservada apenas para os filhos do rei e a convidados especiais que não possuíssem nenhuma deficiência física. Davi abre mão do protocolo para dar a Mefibosete o direito de comer na mesa do rei como um de seus filhos mesmo sendo aleijado de ambos os pés. Davi foi excelente como presente restaurador de Deus.


Davi foi um presente restaurador de Deus na vida de Mefibosete por amor a Jônatas. O mesmo aconteceu conosco. Por amor a Jesus, Deus também nos presenteou e nos restaurou. Assim como Davi deu a Mefibosete o direito de viver como um homem livre, Deus nos deu o direito a vida eterna. Já não vivemos preocupados com o nosso destino eterno. “Porque Deus amou a mim e a você de tal maneira que deu o seu Filho Jesus para que crendo nele tenhamos a vida eterna”. (João 3.16).

Assim como Davi presenteou a Mefibosete restituindo os bens de Saul, segundo Paulo devemos ser gratos a Deus porque ele nos tem presenteado com abundância por amor a Jesus (cf Efésios 1.3). Além daqueles presentes de Deus de forma espetacular em nossas vidas, como o nascimento de um filho, a cura de uma doença mortal, a conquista daquele tão desejado emprego, e muitos outros grandes e inesquecíveis presentes, temos recebido também diariamente o prazer de viver em família, comer, beber, andar, sorrir, presentes aparentemente pequenos, mas importantíssimos que por vezes passam despercebidos por nós.

Por último, por amor a Jesus, assim como fez Davi, Deus nos deu uma mansão para morar. Em João 14, ao se despedir dos discípulos Jesus disse: “Não fiquem tristes. Vou para junto de meu Pai. Na casa de meu Pai há muitas moradas. E quando eu for, vou preparar-vos lugar. Voltarei e levarei vocês para morarem comigo, para que onde eu estiver, vocês estejam comigo”. Em Apocalipse João afirma que quando Cristo voltar participaremos de uma grande ceia na mesa de Deus. Você já imaginou neste grande privilégio. Somos filhos de Deus e seremos tratados como tais. Aleluia!


Assim com Davi e o próprio Deus, nós também devemos ser um presente restaurador na vida das pessoas que nos cercam por amor a Jesus. A minha proposta é que nesta semana façamos um ato de bondade por dia para pessoas que não estejam esperando por isso. Pode ser para um membro de nossa família, ou um vizinho, um amigo no trabalho ou mesmo um desconhecido. Quem sabe dar a preferência numa fila para outra pessoa, ajudar um necessitado, sei lá, tantas coisas. Jesus nos disse que quando agimos assim, sendo bondosos para com os outros, estaríamos sendo bondosos para com ele. Até mesmo um copo de água fria servido a alguém por amor a ele, será recompensado. Você aceita o desafio?

domingo, 3 de janeiro de 2010

Um presente, presente.


O livro de Jó encontra-se entre os livros de Ester e Salmos. A data do ocorrido e da escrita não são conhecidas e nem mesmo quem foi o seu autor. Todavia, sua história tem corrido o mundo como exemplo de um homem paciente pela forma como enfrentou o sofrimento. Jó, segundo a Bíblia, era um fazendeiro muito rico e bem sucedido na cidade de Uz no oriente. Tinha ele sete filhos e três filhas a quem amava com intensidade. Tinha também muita gente trabalhando para ele e era respeitado como sendo um homem temente a Deus, justo, íntegro e que se desvia do mal.

Embora a ênfase do livro seja o sofrimento deste grande fazendeiro, Jó também tem muito a nos ensinar com a sua vida, antes de ter passado por uma grande e terrível provação e ter saído aprovado. O próprio Deus o chama de justo e íntegro antes mesmo de ter passado um único minuto de provação. Mas, como era a vida deste homem, antes do sofrimento, que o levou a ter o reconhecimento do próprio Deus como sendo justo e íntegro e que se desvia do mal? É em busca desta resposta que descobriremos o quanto podemos aprender com ele sobre como ser presente de Deus na vida das pessoas em nossos dias.




Como já dissemos, Jó tinha sete filhos e três filhas a quem amava muito. O cuidado dele para com seus filhos ia além de oferecer a melhor escola, roupas, alimentação e trabalho. Jó se preocupava principalmente com o relacionamento dos seus dez filhos com Deus. No primeiro capítulo somos informados que “as crianças” de Jó gostavam muito de fazer grandes banquetes na casa uns dos outros por dias seguidos. E depois de tantos dias em festa, “Jó mandava chamá-los e fazia com que se purificassem. De madrugada ele oferecia um holocausto em favor de cada um deles, pois pensava: ‘Talvez os meus filhos tenham, lá no íntimo, pecado e amaldiçoado a Deus’. Essa era a prática constante de Jó.” (Jó 1.5)

A vida em família era tão boa que, quando Jó está em meio ao seu grande sofrimento, ele lembra com saudades daqueles dias dizendo: “Como tenho saudade dos dias do meu vigor, quando a amizade de Deus abençoava minha casa.” (Jó 29.4 ). De fato, tais dias deviam ser deliciosos e pensar que quando Jó dissera isso, todos os seus dez filhos haviam sido mortos por um temporal em um único dia e hora, deve nos servir de alerta de que devemos viver em função das pessoas que amamos, pois de fato, não sabemos o que poderá vir a acontecer no dia de amanhã.

Mas, por mais que a dor de Jó fosse grande pela perda de seus dez filhos, suas lágrimas não foram derramadas por não ter dedicado mais atenção e tempo a cada um deles. Pois quanto a esse particular, Jó cuidara de sua família muito bem. Ele foi um grande presente de Deus na vida de sua família. Com ele podemos aprender que quando dedicamos tempo, nos preocupamos com a vida cristã de nossos queridos e os amamos com intensidade, estamos honrando o fato de sermos o presente de Deus na vida de cada um deles.



Jó também tinha uma vida pública digna de ser imitada. Ele era respeitado por onde passava. Mas, engana-se quem pensa que tal respeito era por ele ser rico e bem sucedido. Respeito é algo que se adquire com o tempo e nunca é conquistado à força. Mas como isso se dava? Ouça o que o próprio Jó diz: “Quando eu ia à porta da cidade... (que corresponde a nossa câmara de vereadores no centro da cidade) os jovens me cediam lugar, os idosos ficavam em pé, (sinal de respeito) os líderes e nobres silenciavam (os empresários da época), e todos falavam bem de mim.” (Jó 29.7-11). Jó quando chegava num determinado lugar modificava o ambiente sem dizer uma única palavra.

As pessoas com as quais convivemos certamente nos respeitarão se dermos motivo para isso. Quando não aceitamos participar de subornos, quando não somos desleais em falar de alguém pelas costas, quando fazemos o nosso trabalho independentemente se o patrão está nos observando, quando cumprimos com aquilo que falamos, estamos de uma forma digna sendo o presente de Deus na vida das pessoas que nos cercam.


Dale Carnegie em seu livro ‘Como fazer amigos e influenciar pessoas’ diz algo interessante sobre os grandes homens. Diz-nos ele: “Um grande homem é conhecido pelo modo como trata os pequenos”. Desta forma , Jó pode ser citado como um grande homem. Jó era alguém que se preocupava com aqueles que sofrem e não permitia que ninguém fosse injustiçado na sua frente. Ainda em meio ao sofrimento Jó revela algumas de suas atitudes para com aqueles que sofriam perto dele, antes dele ver sua vida ser dilacerada pela tragédia que se abateu sobre si.

No capítulo 29 ele nos diz: “Pois eu socorria o pobre que clamava por ajuda, e o órfão que não tinha quem o ajudasse. O que estava à beira da morte me abençoava, e eu fazia regozijar-se o coração da viúva.” (Jó 29.12-13). E ele continua: “A retidão era a minha roupa; a justiça era o meu manto e o meu turbante. Eu era os olhos do cego e os pés do aleijado. Eu era o pai dos necessitados, e me interessava pela defesa de desconhecidos. Eu quebrava as presas dos ímpios e dos seus dentes arrancava as suas vítimas” (Jó 29.14-17).

Ao olhar para a vida de Jó, um fazendeiro com dez filhos, muitos trabalhadores e com responsabilidades políticas imensuráveis, somos tentados a pensar que os necessitados não teriam a menor chance de ter a sua atenção. Mas o que é que vemos? Até os desconhecidos eram defendidos por ele em suas causas. Antes de pensar que não podemos nos envolver com aqueles que sofrem, seja pelo motivo que for, será de grande ajuda de se lembrar de Jó. Ele entendeu o que significava ser o presente de Deus na vida dos necessitados e serve-nos como um belo exemplo. Que tal imitá-lo? Quem sabe você pode ser um voluntário neste ano? Quem sabe você pode visitar um asilo, ou um orfanato uma vez por semana durante todo este ano? Quem sabe? Que Deus nos faça enxergar que a nossa vida não nos pertence, e por pertencer a ele devemos ser o seu presente na vida das pessoas que nos cercam.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O grande desafio


Abrão tinha 70 anos, casado, morando desde que nascera na cidade de Ur dos Caldeus, próximo da família, quando recebe uma ordem divina um tanto quanto estranha. Sair de sua terra sem destino, apenas numa atitude de obediência, para um lugar que Deus lhe mostraria no caminho. E lá foi ele, acompanhado de sua esposa Sarai, seu sobrinho Ló e de seu pai Terá. O chamado de Abrão nos revela que Deus abençoa pessoas apenas por graça e nunca por méritos. Abrão era de ascendência pagã, filho de pais idólatras e idoso o suficiente para rejeitar qualquer novo projeto de vida.

Vários dias depois, descansando em sua barraca, o Senhor lhe diz sobre o propósito de sua vida. “Ora, disse o Senhor a Abrão: ... Te abençoarei e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!” Gn 12.1-3. Por mais que isso parecesse tarde demais na vida de Abrão, Deus prometeu-lhe presenteá-lo e o fez com excelência, basta dar uma olhada nos capítulos que se seguem – Abrão se torna muito rico, tem dois filhos e desfruta de uma intimidade com Deus desejável por qualquer mortal. Todavia quero chamar sua atenção não para as bênçãos derramadas sobre a vida de Abrão, mas para o propósito pelo qual Deus o abençoou – Ser o presente de Deus na vida das pessoas. Isso de fato era um grande desafio. E Abrão honrou este propósito com dedicação.

Em um mundo cada vez mais egoísta, aprendemos aqui que nossa vida existe em função dos outros. Deus jamais teve a intenção de nos abençoar apenas para o nosso deleite e prazer. O seu propósito é sempre de nos tornar o presente dele na vida das pessoas que nos cercam. A vida não consiste nos bens que possuímos, mas nos relacionamentos que desenvolvemos. Tudo na vida só tem sentido através dos relacionamentos, o resto são detalhes. Você já parou para pensar que a razão de sua vida é justamente ser um presente de Deus na vida dos outros?


O relacionamento entre Abrão e Ló era como de um pai para com seu filho. Ló fora muito abençoado por Abrão e viu seus bens se multiplicarem sobre a terra rapidamente. Isso causou problemas para ambos. Diz-nos a Bíblia que os trabalhadores de Ló e de Abrão começaram a desentender, o espaço na terra se tornara pequeno para alimentar todos os animais. A situação ficou tão insuportável que foi necessário tomar uma decisão difícil – ambos precisavam se separar.

Diante desta situação, Abrão chama Ló e lhe diz: “Acaso, não está diante de ti toda a terra?... Se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda” Gn 13.8 e 9. O coração egoísta de Ló não pensa duas vezes. Abrão estava numa terra prometida por Deus a ele, no entanto ele escolhe dar a Ló a preferência por escolher o local para estabelecer sua morada. Ao olhar para a Campina do Jordão, mais parecida com um paraíso, Ló não teve dúvidas. Escolheu deixar seu tio nas montanhas e mudar-se para a região fértil que tinha como vizinhos duas cidades que mais tarde lhe traria sérios problemas – Sodoma e Gomorra. Ló, em seu egoísmo cego, além de faltar com o respeito para com o seu tio, escolheu um ótimo lugar para criar seu gado, e um péssimo lugar para educar seus filhos.

Olhando para este epsódio, somos tendenciosos a pensar que Ló fez a primeira escolha. Acredito que não. Abrão escolheu primeiro. Ele escolheu abrir mão de seus direitos para se tornar, por mais uma vez depois de tantas, um presente de Deus na vida de seu sobrinho Ló. Abrir mão de nossos direitos para beneficiar outros não é uma coisa fácil. Todavia, Abrão, antes de pensar em direitos, lucros, vantagens, ele pensa no propósito maior de sua vida – ser o presente de Deus. E ele não vacilou, diante de todas as oportunidades lutaria por isso. Servir o próximo com dano próprio e sem reclamar é um desafio e tanto para dedicar a vida.


Num dia como outro qualquer, Abrão está cuidando de sua família quando chega alguém correndo e lhe diz: “Ló e toda a cidade de Sodoma foram saqueados e levados cativos”. Diante de tal informação, Abrão poderia pensar que aquilo era castigo de Deus e que Ló bem merecia todo aquele sofrimento por causa de sua ganância. Mas, não. Abrão não alimentava qualquer amargura em seu coração porque nunca fizera nada pensando em ser recompensado pelas pessoas. Ele reúne seus soldados particulares, 318 homens, e vai em busca de Ló e dos cidadãos de Sodoma.

Uma sangrenta guerra é travada, e como Deus era com Abrão, a vitória foi inevitável. Naquela época, quando alguém vencia uma guerra, todos os despojos eram entregues ao vencedor. Sendo assim, com aquela vitória Abrão se tornara dono, por direito, de todos os bens que antes pertencera a Ló e aos cidadãos de Sodoma. Na volta para casa, o rei de Sodoma fez um pedido a Abrão: “Dá-me as pessoas, e os bens ficarão contigo... Abrão lhe respondeu: ... juro que nada tomarei de tudo que te pertence... para que não digas: Eu enriqueci a Abrão” Gn 14.21-23.

Abrão tinha uma percepção mais nobre sobre recompensas. Ele sabia que é melhor ser recompensado por Deus do que pelos homens. Seus olhos estavam na riqueza que a traça não pode destruir, nem ladrões podem roubar. Sabia que se ocupasse apenas em ser o presente de Deus, nada lhe faltaria. Sua vida era um constante servir. Servir sem esperar retorno imediato, humano. O meu desejo é que, assim como Abrão, possamos ser o presente de Deus na vida de todos aqueles que Deus nos permitir estar em contato em 2010, o menor que seja, buscando recompensas maiores do que os olhos possam ver.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Presente de Deus


No início de 2009, dedicamos à oração toda a primeira semana do ano. Naquela ocasião pedimos a Deus que nos abençoasse e nos abençoasse muito (a palavra ‘bênção’ pode ser entendida como ´presente’). Chegou o final do ano e é impossível não perceber o quanto ele levou a sério o nosso pedido e nos presenteou em todo o ano de 2009.

Ao olhar para essa experiência sou levado a pensar numa frase ouvida em um determinado filme: “Com grandes privilégios vem maiores responsabilidades”. Estamos muito felizes com o ano que se passou e com grande expectativa do que virá a ser 2010. Todavia, é hora de mudarmos a nossa oração, ou pelo menos, acrescentá-la.

Sugiro que nesse “momento de virada” possamos continuar contando com as inúmeras bênçãos (presentes) de Deus, mas que possamos SER o presente de Deus na vida das pessoas que ele trouxer para conviver conosco seja na fila do banco, no ponto de ônibus, na escola, no trabalho, na vizinhança, em casa, ou qualquer outro lugar em que ele nos permitir estar em 2010.

Desta forma, que a nossa vida possa de fato contribuir para uma grande virada na vida de alguém em 2010. Um grande desafio! Mas, como podemos SER O PRESENTE DE DEUS em 2010 na vida de alguém? Esse é o propósito desta série.

CONFIRA AQUI AS MENSAGENS:

O grande desafio (31/12/2009)
Um presente, presente. (03/01/2010)
Presente restaurador (24/01/2010)
• Presenteando um inimigo (31/01/2010)