Dizem que a oportunidade faz o ladrão. Apesar de não concordar com a frase, tenho que admitir que um ladrão não costuma perder uma oportunidade para cometer seu furto ou roubo. Como aconteceu em fevereiro de 1994 na Galeria Nacional da Noruega. A obra de arte “O Grito” de Edvard Munch estava exposta numa sala, próxima a janela sem nenhuma segurança. Os ladrões entraram e levaram o quadrode mais de 200 milhões de reais sem nenhuma dificuldade. Ao saírem deixaram um bilhete dizendo: “muito obrigado pela segurança precária”.
Você já observou a diferença entre um banco e um museu? Enquanto o museu vive para expôr seus tesouros com pouca ou quase nenhuma segurança, o banco se ocupa em guardar seus tesouros em cofres seguros e equipados. Você guarda os seus tesouros como os museus ou como os bancos? Sansão optou por guardar seus segredos como faz um museu. Ele não se preocupou em expôr ao inimigo, aos poucos é verdade, a sua aliança com Deus. A cada dia ele menosprezava o cuidado que deveria ter com o seu voto de consagrado ao Senhor e isso foi a causa de sua ruína.
É bom perceber que Sansão não quebrou sua aliança em um único dia ou com um único ato. Foi um processo. Primeiro ele menosprezou o fato de não tocar em cadáver, chegou a comer mel tirado do leão morto. Depois acabou se envolvendo com os filisteus e tornando-se um deles, um vingador sanguinário. E por se tornar escravo de seus impulsos sexuais acabou fazendo pacto com o inimigo e menosprezando de vez o pacto com Deus, é o que veremos hoje.
Sansão, segundo a Bíblia, se envolveu com três mulheres. Todas elas pertenciam ao povo filisteu, inimigo de Israel e de Deus. O primeiro relacionamento, com a moça de Timna, não durou mais do que uma semana. O segundo, com a prostituta de Gaza, apenas algumas horas. Bem, agora encontramos Sansão “caidinho” por Dalila, outra mulher filistéia. No coração de Sansão só havia espaço para mulheres filistéias. Por quê? Porque o filho de Manoá desprezou o seu voto a Deus e decidiu seguir o próprio coração. Criou assim, a oportunidade que seus inimgos tanto desejavam para lhe destruir. “Depois destas coisas, Sansão se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila” (Juízes 16.4)
Sansão se comprometeu com as pessoas e coisas erradas. Toda vez que Sansão ia até os filisteus ele se envolvia com paixões indomáveis e confusões sangrentas. Vivia em busca do prazer e da violência. Os filisteus estavam cansados de Sansão. Tentaram de tudo para destruí-lo, mas sem sucesso. Então, passaram a observá-lo com o firme propósito de descobrir o seu ponto fraco e assim destruí-lo. Mas qual era o seu ponto fraco? Como descobri-lo? Não precisaram de muito tempo para fazer Sansão contar qual era o seu segredo. Ao perceber que ele estava apaixonado por Dalila, os filisteus fizeram um acordo com a moça. “Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: "Veja se você consegue induzi-lo a mostrar-lhe o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata". (Juízes 16.5)
Motivada pela prata Dalila não pensou duas vezes. Aceitou o serviço e começou a chantagear o namorado. Confiante em si mesmo, Sansão começou um jogo perigoso com Dalila. Ao invés de se afastar da possibilidade de quebrar a única regra de seu voto de nazireu, o corte do cabelo, Sansão resolve brincar com coisa séria. “Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". (Juízes 16.7). Depois de dar essa pista falsa, os filisteus providenciaram as tiras de couro e Dalila amarrou Sansão quando este dormia em seu colo. Dalila com um grito acordou Sansão dizendo que os filisteus estavam ali. Ao acordar e perceber o perigo, ele se livra das tiras com extrema facilidade. Sua mentira estava descoberta. Sansão se divertia com Dalila. Brincava de dar pistas erradas. Brincava com o voto sagrado.
Dinate da insistência de Dalila Sansão resolve brincar novamente. “Ele disse: "Se me amarrarem firmemente com cordas que nunca tenham sido usadas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". (Juízes 16.11). Dalila então o prendeu com cordas novas durante o sono. Desta vez soldados filisteus chegaram a se esconder no quarto. Mas ao ser acordado por Dalila aos prantos, Sansão se livra das cordas com facilidade.
Uma terceira brincadeira: “Disse Dalila a Sansão: "Até agora você me fez de boba e mentiu para mim. Diga-me como pode ser amarrado". Ele respondeu: "Se você tecer num pano as sete tranças da minha cabeça e o prender com uma lançadeira, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Assim, quando ele dormia, Dalila teceu as sete tranças da sua cabeça num pano e o prendeu com a lançadeira. Novamente ela o chamou: "Sansão, os filisteus estão vindo sobre você! " Ele despertou do sono e arrancou a lançadeira e o tear, junto com os fios do tear.” (Juízes 16. 13-14). Com tudo isso, Sansão ria do fato de Dalila cair em suas brincadeiras, mas mal sabia ele que seu fim estava próximo. Observe que ele agora j´´a estava mais próximo da verdade. A sua terceira pista já relacionava a força ao cabelo.
Dalila então parte para a chantagem emocional. “Então ela lhe disse: "Como você pode dizer que me ama, se não confia em mim? Esta é a terceira vez que você me fez de boba e não contou o segredo da sua grande força. Importunando-o o tempo todo, ela o esgotava dia após dia, ficando ele a ponto de morrer.” (Juízes 16.15-16). Bem sabemos que Sansão não resistia chantagem emocional de mulheres mal intencionadas. Então, depois de muitos dias ouvindo o lamento de Dalila, Sansão cedeu e disse: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro homem". (Juízes 16.17).
Diante disso, Dalila armou para Sansão como das vezes anteriores. Certa da descoberta, chamou os filisteus com seus quilos de prata para a grande noite. Dalila fez Sansão dormir em seu colo e chamou um filisteu que cortou o cabelo de Sansão. Como das vezes anteriores acordou Sansão aos gritos, mas veja o que aconteceu: “Ele acordou do sono e pensou: "Sairei como antes e me livrarei". Mas não sabia que o Senhor o tinha deixado.” (Juízes 16.20). Sabe o que é pior? Na cabeça de Sansão tudo estava sob controle. Nem o vento gelado na cabeça o fez perceber que seu cabelo havia sido cortado. O texto diz até o que ele pensou: “Sairei como antes e me livrarei”. Mas, pela primeira vez, Sansão entendeu o que é “apanhar”. Imagine o que os filisteus diziam a cada tapa e pontapé que davam em Sansão. “Você se lembra quando acabou com a nossa plantação? Tome isto!”. “E aquela vez em que matou mil filisteus? Pois agora tome mais isto!”.
Apesar de toda essa humilhação e surra, certamente o que mais doía em Sansão não era o fato de ter sido traído por Dalila e nem mesmo as agressões de seus inimigos. O maior sofrimento de Sansão foi saber, tarde demais, que “o Senhor o tinha deixado”. Uma grande lição aqui. Depois de ter livrado Sansão tantas vezes, de ter-lhe dado inúmeras oportunidades, o Senhor precisou fazer uso de uma disciplina mais rigorosa. Não pense que Deus foi o culpado aqui. Sansão é quem desprezou o Senhor. Quais as consequencias dessa disciplina? Veremos no próximo domingo.
Com Sansão aprendemos que não dá para brincar com o pecado sem se ferir. “Por que você não vai? É apenas uma festa entre amigos e a boate vai estar fechada para nós. Será divertido. Vamos lá”. “Você não bebe? Mas por que? Apenas uma cervejinha não vai fazer a menor diferença. Ou você não se garante?”. “Você não transa fora do casamento? De que planeta é você? Tem nada haver!”. Diante de sugestões como essas, qualquer um que se mantenha firme corre o risco de ser tachado de fanático, antiquado e antisocial. Assim surgem as tentações e oportunidades para que eu e você possamos brincar com o pecado e sermos destruídos por ele. O diabo não brinca com ninguém, afinal de contas o seu propósito de vida é “matar, roubar e destruir.” (João 10.10).
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Por esta razão, o nosso verdadeiro Herói nos adverte que com ele podemos vencer. A Bíblia diz que “As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela.” (1 Coríntios 10.13). Em Cristo, de fato e de verdade somos mais do que vencedores.
Você já observou a diferença entre um banco e um museu? Enquanto o museu vive para expôr seus tesouros com pouca ou quase nenhuma segurança, o banco se ocupa em guardar seus tesouros em cofres seguros e equipados. Você guarda os seus tesouros como os museus ou como os bancos? Sansão optou por guardar seus segredos como faz um museu. Ele não se preocupou em expôr ao inimigo, aos poucos é verdade, a sua aliança com Deus. A cada dia ele menosprezava o cuidado que deveria ter com o seu voto de consagrado ao Senhor e isso foi a causa de sua ruína.
É bom perceber que Sansão não quebrou sua aliança em um único dia ou com um único ato. Foi um processo. Primeiro ele menosprezou o fato de não tocar em cadáver, chegou a comer mel tirado do leão morto. Depois acabou se envolvendo com os filisteus e tornando-se um deles, um vingador sanguinário. E por se tornar escravo de seus impulsos sexuais acabou fazendo pacto com o inimigo e menosprezando de vez o pacto com Deus, é o que veremos hoje.
Sansão, segundo a Bíblia, se envolveu com três mulheres. Todas elas pertenciam ao povo filisteu, inimigo de Israel e de Deus. O primeiro relacionamento, com a moça de Timna, não durou mais do que uma semana. O segundo, com a prostituta de Gaza, apenas algumas horas. Bem, agora encontramos Sansão “caidinho” por Dalila, outra mulher filistéia. No coração de Sansão só havia espaço para mulheres filistéias. Por quê? Porque o filho de Manoá desprezou o seu voto a Deus e decidiu seguir o próprio coração. Criou assim, a oportunidade que seus inimgos tanto desejavam para lhe destruir. “Depois destas coisas, Sansão se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila” (Juízes 16.4)
Sansão se comprometeu com as pessoas e coisas erradas. Toda vez que Sansão ia até os filisteus ele se envolvia com paixões indomáveis e confusões sangrentas. Vivia em busca do prazer e da violência. Os filisteus estavam cansados de Sansão. Tentaram de tudo para destruí-lo, mas sem sucesso. Então, passaram a observá-lo com o firme propósito de descobrir o seu ponto fraco e assim destruí-lo. Mas qual era o seu ponto fraco? Como descobri-lo? Não precisaram de muito tempo para fazer Sansão contar qual era o seu segredo. Ao perceber que ele estava apaixonado por Dalila, os filisteus fizeram um acordo com a moça. “Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: "Veja se você consegue induzi-lo a mostrar-lhe o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata". (Juízes 16.5)
Motivada pela prata Dalila não pensou duas vezes. Aceitou o serviço e começou a chantagear o namorado. Confiante em si mesmo, Sansão começou um jogo perigoso com Dalila. Ao invés de se afastar da possibilidade de quebrar a única regra de seu voto de nazireu, o corte do cabelo, Sansão resolve brincar com coisa séria. “Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". (Juízes 16.7). Depois de dar essa pista falsa, os filisteus providenciaram as tiras de couro e Dalila amarrou Sansão quando este dormia em seu colo. Dalila com um grito acordou Sansão dizendo que os filisteus estavam ali. Ao acordar e perceber o perigo, ele se livra das tiras com extrema facilidade. Sua mentira estava descoberta. Sansão se divertia com Dalila. Brincava de dar pistas erradas. Brincava com o voto sagrado.
Dinate da insistência de Dalila Sansão resolve brincar novamente. “Ele disse: "Se me amarrarem firmemente com cordas que nunca tenham sido usadas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". (Juízes 16.11). Dalila então o prendeu com cordas novas durante o sono. Desta vez soldados filisteus chegaram a se esconder no quarto. Mas ao ser acordado por Dalila aos prantos, Sansão se livra das cordas com facilidade.
Uma terceira brincadeira: “Disse Dalila a Sansão: "Até agora você me fez de boba e mentiu para mim. Diga-me como pode ser amarrado". Ele respondeu: "Se você tecer num pano as sete tranças da minha cabeça e o prender com uma lançadeira, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Assim, quando ele dormia, Dalila teceu as sete tranças da sua cabeça num pano e o prendeu com a lançadeira. Novamente ela o chamou: "Sansão, os filisteus estão vindo sobre você! " Ele despertou do sono e arrancou a lançadeira e o tear, junto com os fios do tear.” (Juízes 16. 13-14). Com tudo isso, Sansão ria do fato de Dalila cair em suas brincadeiras, mas mal sabia ele que seu fim estava próximo. Observe que ele agora j´´a estava mais próximo da verdade. A sua terceira pista já relacionava a força ao cabelo.
Dalila então parte para a chantagem emocional. “Então ela lhe disse: "Como você pode dizer que me ama, se não confia em mim? Esta é a terceira vez que você me fez de boba e não contou o segredo da sua grande força. Importunando-o o tempo todo, ela o esgotava dia após dia, ficando ele a ponto de morrer.” (Juízes 16.15-16). Bem sabemos que Sansão não resistia chantagem emocional de mulheres mal intencionadas. Então, depois de muitos dias ouvindo o lamento de Dalila, Sansão cedeu e disse: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro homem". (Juízes 16.17).
Diante disso, Dalila armou para Sansão como das vezes anteriores. Certa da descoberta, chamou os filisteus com seus quilos de prata para a grande noite. Dalila fez Sansão dormir em seu colo e chamou um filisteu que cortou o cabelo de Sansão. Como das vezes anteriores acordou Sansão aos gritos, mas veja o que aconteceu: “Ele acordou do sono e pensou: "Sairei como antes e me livrarei". Mas não sabia que o Senhor o tinha deixado.” (Juízes 16.20). Sabe o que é pior? Na cabeça de Sansão tudo estava sob controle. Nem o vento gelado na cabeça o fez perceber que seu cabelo havia sido cortado. O texto diz até o que ele pensou: “Sairei como antes e me livrarei”. Mas, pela primeira vez, Sansão entendeu o que é “apanhar”. Imagine o que os filisteus diziam a cada tapa e pontapé que davam em Sansão. “Você se lembra quando acabou com a nossa plantação? Tome isto!”. “E aquela vez em que matou mil filisteus? Pois agora tome mais isto!”.
Apesar de toda essa humilhação e surra, certamente o que mais doía em Sansão não era o fato de ter sido traído por Dalila e nem mesmo as agressões de seus inimigos. O maior sofrimento de Sansão foi saber, tarde demais, que “o Senhor o tinha deixado”. Uma grande lição aqui. Depois de ter livrado Sansão tantas vezes, de ter-lhe dado inúmeras oportunidades, o Senhor precisou fazer uso de uma disciplina mais rigorosa. Não pense que Deus foi o culpado aqui. Sansão é quem desprezou o Senhor. Quais as consequencias dessa disciplina? Veremos no próximo domingo.
Com Sansão aprendemos que não dá para brincar com o pecado sem se ferir. “Por que você não vai? É apenas uma festa entre amigos e a boate vai estar fechada para nós. Será divertido. Vamos lá”. “Você não bebe? Mas por que? Apenas uma cervejinha não vai fazer a menor diferença. Ou você não se garante?”. “Você não transa fora do casamento? De que planeta é você? Tem nada haver!”. Diante de sugestões como essas, qualquer um que se mantenha firme corre o risco de ser tachado de fanático, antiquado e antisocial. Assim surgem as tentações e oportunidades para que eu e você possamos brincar com o pecado e sermos destruídos por ele. O diabo não brinca com ninguém, afinal de contas o seu propósito de vida é “matar, roubar e destruir.” (João 10.10).
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Por esta razão, o nosso verdadeiro Herói nos adverte que com ele podemos vencer. A Bíblia diz que “As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela.” (1 Coríntios 10.13). Em Cristo, de fato e de verdade somos mais do que vencedores.
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