Sansão apesar de ser um homem escolhido por Deus para uma grande missão, parece não ter valorizado o chamado que recebera. Na semana passada acompanhamos o seu primeiro deslize registrado nas Escrituras. Ele resolveu casar com uma moça, filha do povo que além de inimigo de seu povo, eram inimigos de Deus.
O casamento de Sansão desagradou a Deus não por causa da moça em si, mas principalmente porque casando com ela, Sansão estava comprometendo a sua missão, se envolvendo com o inimigo e se tornando como um deles. É muita ingenuidade pensar que ele não seria influenciado pelos inimigos de Deus em suas depravações e rebeldia. Casar com alguém significa unir também o seu estilo de vida com o de seu cônjuge.
Por que Deus escolhe pessoas como Sansão para tarefas tão especiais? Será que o Deus Soberano cometeu um engano no caso Sansão? Não é ele o Soberano que conhece tudo a nosso respeito mesmo antes de termos nascido? Não. Você não leu errado. Deus escolheu Sansão antes de seu nascimento, fez uma aliança com ele e o amou apesar de saber que ele não passaria de um garotão movido pela paixão e desejos do coração. Ainda hoje Deus continua chamando pessoas assim, cheias de ódio, controladas por vícios, gente de comportamento imoral em seus relacionamentos, e sabe por que? Porque não existe outro tipo de gente disponível.
O casamento de Sansão desagradou a Deus não por causa da moça em si, mas principalmente porque casando com ela, Sansão estava comprometendo a sua missão, se envolvendo com o inimigo e se tornando como um deles. É muita ingenuidade pensar que ele não seria influenciado pelos inimigos de Deus em suas depravações e rebeldia. Casar com alguém significa unir também o seu estilo de vida com o de seu cônjuge.
Por que Deus escolhe pessoas como Sansão para tarefas tão especiais? Será que o Deus Soberano cometeu um engano no caso Sansão? Não é ele o Soberano que conhece tudo a nosso respeito mesmo antes de termos nascido? Não. Você não leu errado. Deus escolheu Sansão antes de seu nascimento, fez uma aliança com ele e o amou apesar de saber que ele não passaria de um garotão movido pela paixão e desejos do coração. Ainda hoje Deus continua chamando pessoas assim, cheias de ódio, controladas por vícios, gente de comportamento imoral em seus relacionamentos, e sabe por que? Porque não existe outro tipo de gente disponível.
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O voto de nazireu a que Sansão estava comprometido tinha três exigências. Ele não poderia beber vinho nem qualquer bebida alcoolica, não encostar em cadáver (mesmo de um animal) e não cortar o cabelo. Indiferente ao voto, Sansão começou a quebrar as regras muito cedo. Vejamos o texto de Juízes 14.5-9.
“Sansão foi para Timna com seu pai e sua mãe. Quando se aproximavam das vinhas de Timna, de repente um leão forte veio rugindo na direção dele. O Espírito do Senhor apossou-se de Sansão, e ele, sem nada nas mãos, rasgou o leão como se fosse um cabrito. Mas não contou nem ao pai nem à mãe o que fizera. Então foi conversar com a mulher de quem gostava. Algum tempo depois, quando voltou para casar-se com ela, Sansão saiu do caminho para olhar o cadáver do leão, e nele havia um enxame de abelhas e mel. Tirou o mel com as mãos e o foi comendo pelo caminho. Quando voltou aos seus pais, repartiu com eles o mel, e eles também comeram. Mas não lhes contou que tinha tirado o mel do cadáver do leão”
De vez em quando o Espírito do Senhor atuava por meio de Sansão. O primeiro registro dessas atuações foi quando Sansão, indo até a casa da moça filistéia com seus pais para pedir-lhe em casamento foi atacado por um leão. O texto nos informa que o Espírito do Senhor fortaleceu Sansão que com as mãos matou o leão e o dividiu em duas partes. Fascinante! Até aí tudo bem. O problema veio depois.
Passado pouco tempo, Sansão saiu do caminho e por curiosidade foi ver o cadáver do leão. Ficou surpreso com o que viu. Um enxame de abelhas e muito mel estava no corpo do animal. Ele não pensou duas vezes, estendeu a mão e provou do mel. Ao tocar o cadáver do leão, Sansão começou a quebrar a sua aliança com Deus. Como se não bastasse sua rebeldia, levou do mel para seus pais que comeram sem saber de onde viera. Observe que o vs. 9 deixa claro que Sansão tinha consciência de seu erro quando diz: “...Quando voltou aos seus pais, repartiu com eles o mel, e eles também comeram. Mas não lhes contou que tinha tirado o mel do cadáver do leão”. Se ele tivesse esquecido do voto, ele não omitiria a origem do mel para seus pais.
Como aconteceu com Sansão, também pode acontecer conosco. Por estarmos sempre ouvindo a Palavra de Deus, se não nos atentarmos para a sua prática, cairemos diante do pecado da indiferença. Ouvimos a Palavra de Deus sempre que vamos ao templo, mas ela não toca mais o nosso coração. Cantamos louvores, da boca pra fora, sem nos preocupar se a letra é uma verdade em nossa vida. Substituímos o relacionamento diário com Deus por um ritual semanal sem sentido. Ser cristão, para muitos, significa ir à Igreja, mas nunca controlar a língua, nunca ser fiel a esposa, nunca se vestir de maneira modesta e nunca honrar os compromissos. Sabe qual é a consequencia desse comportamento? Pensamos que podemos nos relacionar com Deus da maneira como queremos e que o pecado nosso de cada dia não faz diferença nenhuma nessa relação. Uma verdadeira tragédia.
A indiferença de Sansão o levou ao maior pecado dos cristãos modernos, ou seja, o conformismo – viver de acordo com os padrões de pensamento e modo de vida da nossa cultura. Sansão fez isso. Quem se envolve com pecadores sem estar muito certo do que significa ser consagrado ao Senhor, acabará por se conformar com hábitos e costumes que prejudicam à própria vida desagradando a Deus.
Sansão se conformou com os filisteus. Aprovar o comportamento reprovável de seus novos amigos já era um comportamento perigoso, mas se conformar, fazendo a mesma coisa que eles, se tornou bem pior. Aos poucos a aliança de Sansão com Deus foi se desfazendo como manteiga em panela quente. Mas em que Sansão imitou os filisteu?
Bem, durante a festa de casamento Sansão propôs aos seus convidados um enigma. Se acertassem ganhariam “trinta vestes de linho e trinta mudas de roupas”; caso contrário eles é que pagariam a Sansão (Jz 14.13). Eis o enigma: “Do que come saiu comida; do que é forte saiu doçura” (Jz 14.14). Depois de três dias, não conseguindo encontrar a resposta, ameaçaram a noiva de Sansão dizendo: “Convença o seu marido a explicar o enigma. Caso contrário, poremos fogo em você e na família de seu pai, e vocês morrerão. Você nos convidou para nos roubar?” (Jz 14.15). Grandes amigos esses que Sansão convidou né? A moça ficou realmente assustada porque sabia que aqueles homens eram violentos o suficiente para fazer o que prometeram, e por causa disso nos quatro últimos dias da festa chorou o tempo todo. Por medo fez chantagem emocional ao marido que não suportando a pressão revelou o enigma.
O resultado? A mulher contou para os homens e Sansão perdeu a aposta. Sansão percebeu que fora traído e ficou muito irritado. Para pagar a sua dívida, agiu como um filisteu. Foi até a cidade vizinha de Ascalon, matou trinta homens, tomou-lhes as roupas para pagar a sua dívida. Depois voltou para casa de seus pais e deixou a noiva para trás. A partir desses acontecimentos, Sansão passou a ser visto como um inimigo a ser batido pelos filisteus.
Assim como aconteceu com Sansão, a indiferença certamente nos levará a agir e pensar igual as pessoas descomprometidas com Jesus. Como é o seu comportamento mediante as cenas picantes de uma novela quando você está assentado em seu sofá? Como você educa seus filhos? O que dizem os professores dele na escola onde está matriculado? Que tipos de palavras, pensamentos e comportamento você tem tolerado em sua vida mas que agridem a sua aliança com Deus? Que pecados você mantem guardados em seu coração? Enquanto a comunhão com Cristo nos afasta do poder destruidor do pecado, a tolerência nos leva a envolver com ele cada dia mais. Sansão tornou-se cada dia mais distante de Deus por aceitar, tolerar e depois participar de uma vida totalmente desagradavel a Deus.
Diferente de Sansão, que mata para pagar dívidas, Jesus deu a sua vida para pagar a nossa dívida. Ao ver a nossa condição de pecadores diante de Deus, ele se fez homem e morreu em nosso lugar. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5:8).
A Bíblia diz que “os nossos pecados fazem separação entre nós e Deus”. Foi para resolver este problema que o Senhor Deus fez cair sobre Jesus todos os nossos pecados. Na cruz Jesus suportou o peso de nossos pecados. Os homens o maltrataram, cuspiram nele, colocaram uma coroa de espinhos sobre sua cabeça e açoitaram-no. Finalmente, quando o último pecado foi pago, Jesus disse: "está pago". Com o Seu sofrimento e morte Jesus pagou o preço do nosso pecado, atitude bem diferente da de Sansão. E quanto a nós, a quem imitaremos? Três dias depois Jesus ressuscitou, segundo as Escrituras. E foi visto por mais de quinhentas pessoas. (1 Co 15.3-6).
CONCLUSÃO
Todos nós, sem excessão temos necessidade da interferência de Deus em nossas vidas com o seu amor e perdão. Se Deus não se condoer com a nossa miséria, que esperança teremos em ter uma vida realmente feliz e digna? A religião de nossos dias produziu um mal muito grande em nós. Afirmamos que somos religiosos, nos julgamos melhores dos que as demais pessoas, condenamos pessoas em suas atitudes pecaminosas, mas não conseguimos perceber a tragédia causada pelo pecado em nós mesmos. Que a misericórdia de Deus nos livre dos pecados da indiferença e do conformismo.
CONCLUSÃO
Todos nós, sem excessão temos necessidade da interferência de Deus em nossas vidas com o seu amor e perdão. Se Deus não se condoer com a nossa miséria, que esperança teremos em ter uma vida realmente feliz e digna? A religião de nossos dias produziu um mal muito grande em nós. Afirmamos que somos religiosos, nos julgamos melhores dos que as demais pessoas, condenamos pessoas em suas atitudes pecaminosas, mas não conseguimos perceber a tragédia causada pelo pecado em nós mesmos. Que a misericórdia de Deus nos livre dos pecados da indiferença e do conformismo.
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