domingo, 17 de outubro de 2010

O lamento

Fico assustado com o número de templos religiosos que existem num raio de 1,5km de minha casa. A impressão que eu tenho é de que igreja se tornou de fato um pequeno grande negócio. A luta da maioria destas igrejas não é por alcançar perdidos com a verdade do Evangelho, mas é de lotar seus assentos e naturalmente ter uma arrecadação financeira de matar de inveja muitas outras. Ainda hoje, quando me dirigia ao culto, ao passar em frente de uma dessas igrejas, ouvi em bom e alto som alguém dizendo: “Já estou sentindo o cheiro de sua vitória!” e aí sorri discretamente enquanto pensava: “Enquanto esse rapaz sente o cheiro da vitória, estou indo falar sobre sofrimento. Meu ‘menu’ não está nada agradável né?”

Infelizmente essa é a nossa realidade. Estamos muito mais preocupados em falar palavras extremamente otimistas que em determinados momentos temos uma forte convicção de que cristão não pode sofrer. Como filhos de Deus não podemos admitir isso. No entanto, quando olho para a Bíblia encontro outra realidade. Dos 150 Salmos, mais de 60 são de lamento, o que acaba colocando em xeque a idéia de vitória sempre. É certo que muitos acabam optando sempre pelos extremos. Ou a vida cristã é só de vitória ou o sofrimento é uma demonstração de sacrifício agradável a Deus. Não encontro base bíblica para nenhuma dessas posições.

Uma coisa é certa, todos estamos sujeitos ao sofrimento. Quer queiramos ou não. Um dia ele entra na sala de nossa vida sem pedir licença e leva-nos a um período que pode não ter o fim que gostaríamos. Todavia, quando o sofrimento nos alcança, o que podemos fazer para enfrentá-lo? Existe alguma orientação bíblica sobre isso? Certamente.

Durante o sofrimento precisamos aprender a processar a dor e isso deve ser feito através da prática do lamento. Lamentar significa expor a nossa dor, chorar em prantos, contar a nossa versão do sofrimento para Deus, o mesmo que desabafar, sempre com respeito, é claro.

Infelizmente adotamos uma cultura desumana que ensina que o choro é sinal de fraqueza. Dessa forma aprendemos a sermos pessoas que não demonstram os sentimentos. Ainda aprendemos com Santo Agostinho que qualquer manifestação física ou emocional deve ser reprimida porque tudo o que vem do corpo é pecado. E a Igreja passou anos acreditando nisso. Diante de ensinos como esse, acabamos por não dar espaço para o processamento da dor em nossa comunidade e vida.

A Bíblia, no entanto, está cheia de exemplos de lamento. Jó rasgou suas roupas, vestiu-se de pano de saco e assentou-se em cinzas quando a tragédia invadiu a sua família. Maria Madalena chorou em prantos quando viu o sepulcro vazio e deduziu que alguém havia roubado o corpo de Jesus. Jeremias é chamado de o profeta chorão. O livro de Lamentações é atribuído a ele. Escreveu seu lamento quando Judá foi levado cativo à Babilônia. Veja o que ele disse em seu lamento:

Eu sou o homem que viu a aflição trazida pela vara de Deus. Ele me impeliu e me fez andar na escuridão, e não na luz; sim, ele voltou sua mão contra mim vez após vez, o tempo todo. Fez que a minha pele e a minha carne envelhecessem e quebrou os meus ossos. Ele me sitiou e me cercou de amargura e de pesar. Fez-me habitar na escuridão como os que há muito morreram. Cercou-me de muros, e não posso escapar; atou-me a pesadas correntes. Mesmo quando chamo ou grito por socorro, ele rejeita a minha oração. Ele impediu o meu caminho com blocos de pedra; e fez tortuosas as minhas sendas. Como um urso à espreita, como um leão escondido, arrancou-me do caminho e despedaçou-me, deixando-me abandonado. Preparou o seu arco e me fez alvo de suas flechas. Atingiu o meu coração com flechas de sua aljava. Tornei-me motivo de riso de todo o meu povo; nas suas canções eles zombam de mim o tempo todo. Fez-me comer ervas amargas e fartou-me de fel. Quebrou os meus dentes com pedras; e pisoteou-me no pó. Tirou-me a paz; esqueci-me do que significa prosperidade. Por isso digo: "Meu esplendor já se foi, bem como tudo o que eu esperava do Senhor". Lembro-me da minha aflição e do meu delírio, da minha amargura e do meu pesar. Lembro-me bem disso tudo, e a minha alma desfalece dentro de mim.” Lamentações 3.1-20

Observe que Jeremias dá sua versão para a sua dor. Ao expor o que estava pensando ele faz o seu desabafo. Deus em nenhum momento o reprime, pelo contrário, ele entende o coração humano. Ele dirige palavras duras até contra Deus, e somente assim, chorando e falando com Deus é que ele consegue perceber a causa de tudo aquilo e qual a saída para aquela situação.

Melhor do que chorar, prantear e fugir da presença do Senhor, como fez Jonas, é fazer tudo isso aos pés do Senhor. Quando fizermos isso, Deus nos ouvirá, sem repressões, sem acusações, compreenderá nosso lamento e cuidará de nossa dor. Deus é o nosso amigo, para quem podemos correr e contar tudo, absolutamente tudo.

Existem pelo menos três causas de sofrimento. Por causas naturais (envelhecimento, doenças genéticas, etc...); Por provação divina (Caso de Jó) e por pecados cometidos por nós ou por alguém ligado a nós. Enquanto chora, soluça e escreve, Jeremias é levado a compreender que, em seu caso específico, o sofrimento que tanto ele como o seu povo estavam passando tinha como causa os seus próprios pecados. O povo de Jeremias lamentou-se diante de Deus dizendo:

"O Senhor é justo, mas eu me rebelei contra a sua ordem. Ouçam, todos os povos; olhem para o meu sofrimento. Meus jovens e minhas moças foram para o exílio. Chamei os meus aliados, mas eles me traíram. Meus sacerdotes e meus líderes pereceram na cidade, enquanto procuravam comida para poderem sobreviver. Veja, Senhor, como estou angustiada! Estou atormentada no íntimo, e no meu coração me perturbo pois tenho sido muito rebelde. Lá fora, a espada a todos consome; dentro impera a morte. Os meus lamentos têm sido ouvidos, mas não há ninguém que me console. Todos os meus inimigos sabem da minha agonia; eles se alegram com o que fizeste. Quem dera trouxesses o dia que anunciaste para que eles ficassem como eu. Que toda a maldade deles seja conhecida diante de ti; faze com eles o que fizeste comigo por causa de todos os meus pecados. Os meus gemidos são muitos e o meu coração desfalece." Lamentações 1.18-22. Já no capítulo 3.39-40, Jeremias escreve a sua queixa dizendo: “Como pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados? Examinemos e submetamos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor.

Em tudo isso parece haver uma contradição. O lamento, a queixa, a reclamação feita a Deus por muitas vezes deveria ser feita a mim mesmo? E em sendo assim, não é errado então eu reclamar à Deus? Não. Enquanto lamentamos diante de Deus, ele nos mostrará nossos erros se o tivermos cometido. Daí, eu e você poderemos aprender com os nossos erros. Por vezes até desejosos de acertar, acabamos por optar por situações que certamente nos causará muita dor. No lamento sou lembrado de que não vale a pena desviar dos princípios seguros da vida cristã estabelecidos por Deus carinhosamente para minha felicidade. Por isso, não fixe os olhos apenas na dor, mas procure identificar a causa dela. Admita seus erros quando identificá-los e arrependa-se. Mas o que fazer quando a causa de meu sofrimento for causas naturais ou provações? Em todos os casos você precisará fazer algo mais com o seu lamento – renovar sua esperança no Senhor.

Enquanto Jeremias chorava a situação de seu povo e a sua dor, ele percebeu que a sua memória só trazia coisas negativas e ruins para pensar. Quanto mais lamentava a situação, parecia que pior ficava. A Bíblia diz-nos que um abismo chama outro abismo, e quando estamos passando pelo sofrimento, isso se torna uma verdade incontestada.

Lamentar por lamentar pode ser perigoso. É preciso passar por todo o processo – Contar a Deus a nossa versão, aprender com os nossos erros e nunca esquecer do último passo que é renovar a esperança na intervenção e cuidado divino. Jeremias fez isso. No capítulo 3.21-31 ele diz: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade! Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança. O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam; é bom esperar tranqüilo pela salvação do Senhor. É bom que o homem suporte o jugo enquanto é jovem. Leve-o sozinho e em silêncio, porque o Senhor o pôs sobre ele. Ponha o seu rosto no pó; talvez ainda haja esperança. Ofereça o rosto a quem o quer ferir, e engula a desonra. Porque o Senhor não o desprezará para sempre. Embora ele traga tristeza, mostrará compaixão, tão grande é o seu amor infalível.

Lembrar de quantas vezes Deus esteve cuidando de você em outras situações fortalecerá a sua esperança. Jeremias percebeu que mesmo em meio ao sofrimento, o cuidado de Deus pode ser visto. Durante todo o tempo do cativeiro Deus não deixou de enviar os seus profetas. A palavra amiga, o pão dividido, o choro sincero de um parente, a mão estendida, certamente são manifestações desse cuidado divino para com a sua vida quando chega o sofrimento. Todavia, nada melhor do que recordar o cuidado de Deus em tempos passados para ter a esperança renovada.

George Muller, um grande homem de Deus, tinha o costume de anotar suas orações num caderno. Quando ele passava por um momento difícil, recorria ao seu caderno e assim ele se trazia à memória que Deus nunca o abandonara. Dessa forma sua esperança era renovada em meio ao sofrimento e a dificuldade. Ao morrer, o caderno deste grande homem já contava com mais de cinco mil orações respondidas. O sofrimento tem o poder de apagar de nossa memória as muitas vezes em que Deus agiu a nosso favor. Manter um caderno com registro de nossas orações nos ajudará a ter sempre diante dos olhos a verdade dita por Jeremias: “as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!”.

Ainda que, por um motivo que foge da nossa compreensão, o sofrimento nos acompanhar até o fim de nossos dias, lembre-se que ele está com seus dias contados. A Palavra de Deus nos garante que Deus tem preparado para seus filhos uma vida completamente isenta de dor, sofrimento, necessidades e morte. Essa nova vida será uma realidade na eternidade. Quando encontrarmos com o Senhor na eternidade a Bíblia diz que “O Soberano Senhor enxugará as lágrimas de todo o rosto e retirará de toda a terra a zombaria do seu povo. Foi o Senhor quem disse!” Isaías 25.8.

Você já se comprometeu com Cristo assegurando assim a vida eterna? Como pecadores, não temos condições para livrarmos do sofrimento eterno. Exatamente por isso Cristo pagou a dívida de nossos pecados e oferece essa vida sem sofrimento para todos aqueles que se aproximarem dele, confessando sua incapacidade e comprometendo-se com ele, fazendo uma aliança de viver com ele e para ele todos os dias. Tomara que você aceite essa proposta.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Perguntas atrevidas

A reação das pessoas quando sofrem é curiosa. Algumas se fecham e curte a sua dor. Outros extravasam em lágrimas e se apóiam nos amigos e parentes. Mas existem aqueles que se revolta contra Deus e fazem perguntas sérias, mas atrevidas. Talvez eu esteja falando para todos estes tipos de pessoas nesta noite.

Alguém já disse que o sofrimento humano é a maior prova de fé que um cristão possa enfrentar. Sei que muitos de nós não fazemos idéia do que é permanecer confiantes em Deus em meio ao sofrimento. A Bíblia narra, com poucas palavras em Hebreus 11, o capítulo dos heróis da fé, a história de homens e mulheres que em meio ao sofrimento e morte não abriram mão de servir a Deus. Todavia, eles sequer tem seus nomes escritos no livro sagrado, por Deus entender que o mundo não era digno de sequer ouvir seus nomes. Todavia, o sofrimento a que eles enfrentaram como verdadeiros heróis, não nos impede de fazer as mesmas perguntas atrevidas, a respeito do cuidado de Deus, que muitos tem feito desde que o sofrimento passou a ser uma realidade indesejada na experiência humana. Mas, antes de falar sobre tais perguntas, vejamos uma cena do filme Quo Vadis que trata da experiência dos cristãos “sem nomes” de Hebreus 11.




É quase inevitável perguntar: Sendo Deus um Deus de amor e que se apresenta como um Deus protetor de seus filhos, por que Deus não age com justiça, punindo as pessoas más com rigidez? Essa certamente não é uma pergunta fácil de responder. Para alguns pode até soar uma ofensa fazer tal pergunta por entenderem que ela reflete uma desconfiança em relação ao caráter de Deus. Todavia, mais dias ou menos dias, acabamos identificando-a em nossa mente quando enfrentamos momentos difíceis.

Vamos considerar essa pergunta. E se de fato Deus resolvesse tratar as pessoas más com a sua justiça infalível com mão de ferro? Será que isso resolveria os nossos problemas relacionados ao sofrimento causado por pessoas ruins? Creio que não. Primeiro porque nesse caso, quem escaparia da espada de Deus? Sabemos que todos nós, em algum momento, somos os causadores de sofrimento na vida de alguém. Sendo assim, todos nós estaríamos condenados, sem nenhuma chance.

Em segundo lugar, olhando para a Bíblia, Deus de certa maneira já fez isso. Quando? Quando entregou ao povo de Israel Leis rígidas para serem cumpridas. Por exemplo, havia uma Lei que condenava à morte por apedrejamento em praça pública o adúltero, o feiticeiro e o filho rebelde. Outra Lei estabelecia que se alguém furtasse, deveria ter sua mão amputada além de devolver o que furtou. Se matasse, deveria morrer. Olho por olho e dente por dente. Mas, o que podemos facilmente perceber é que nem o rigor das Leis dadas a Israel serviram para neutralizar o sofrimento. Quando olhamos para a história de Israel percebemos o quanto aquele povo sofreu por desobediência. Israel continuou testemunhando inúmeros casos de pessoas descumprindo as Leis mesmo sabendo que morreriam por causa de seus atos.

Desta forma posso dizer que a Lei, ou a aplicação da justiça com rigidez não transforma uma pessoa má em uma pessoa boa. Deus já fez isso e não resolveu a situação. Não é por haver punição que o ser humano deixará de praticar a violência. O fato é que diariamente fazemos escolhas sem considerar as conseqüências. Todavia, não se engane pensando que Deus inocentará a pessoa má. A Bíblia diz-nos que “O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado;” (Naum 1.3).

Esse texto nos causa um problema. Se Deus jamais inocenta o culpado, então qual é a nossa chance de escapar da justiça divina? Deus realmente não apaga a nossa dívida de pecados gratuitamente. Exatamente por isso, em seu imenso amor, ele enviou o seu único Filho para viver entre nós, e depois de ter sido tentado em tudo e não ter pecado, derramou o seu sangue na cruz para que através desse sacrifício nossa dívida pudesse ser perdoada. Sabe o que isso significa? Significa que toda pessoa que entender isso e se comprometer em viver para e com Jesus, terá a sua dívida quitada diante de Deus. Todavia, o perdão que nos é oferecido gratuitamente, para Jesus custou o seu próprio sangue.

Ele havia servido a Deus por muitos anos. Sr. Benaías era um excelente diácono e trabalhava com dedicação. Num certo dia ele sofreu um derrame cerebral. Por um período de mais ou menos seis meses vegetou em cima de uma cama. Era horrível vê-lo naquela situação. A Igreja se uniu em interceder continuamente a Deus pela sua cura. Mas, a resposta como queríamos não veio. Sr. Benaías faleceu sem poder se despedir. Casos como esse nos leva a fazer uma outra pergunta atrevida sobre o cuidado de Deus: Por que Deus se esconde na hora do sofrimento? Por que ele se cala na hora em que mais precisamos dele?

Voltei meus olhos para a Palavra de Deus buscando resposta para essa pergunta intrigante, mesmo sabendo que, na hora do sofrimento não existe nenhum argumento que satisfaça o nosso coração. Todavia encontrei algo que me surpreendeu. Quando Jesus viveu entre nós como homem, ele curou muita gente, todavia ele não curou a todos. Parece-me que sua prioridade não era curar as pessoas de suas enfermidades físicas. Ele estava muito mais preocupado com a saúde espiritual porque sabia que apenas essa poderia livrar alguém da condenação eterna. Sendo assim, entendi que, em alguns casos, por um propósito maior, Deus interfere curando algumas pessoas. Mas na maioria dos casos Deus age, levantando pessoas, situações e recursos para amenizar ou mesmo tratar de nossa dor.

Em Mateus 25 Jesus fala sobre o juízo final, quando todos estarão diante do Trono de Deus para prestar contas de si mesmo a Deus. Naquela ocasião ele disse que haverá pessoas que serão recebidas no céu porque deram de comer a ele quando sentiu fome. Essas pessoas lhe ofereceram água quando ele sentiu sede. O visitaram quando esteve preso. Cuidaram dele quando esteve doente e até lhe deram roupas quando estava nu. Ao ouvir isso, tais pessoas dirão ao Senhor: “Mas, quando foi que fizemos isso? Não nos lembramos de que fizemos isso! Então “O Rei responderá: Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram.” (Mateus 25.40).

Aprendi que aquele abraço amigo que recebi das pessoas quando chorava pela morte de minha mãe, foi o abraço de Deus dado através das pessoas que me cercavam. Aquele remédio e cuidado médico, foi mais uma demonstração do cuidado de Deus sobre a minha vida. O choro doloroso daquele amigo num momento de dor, era o cuidado de Deus sobre a minha vida. A maior lição nisso tudo é que o cuidado e a presença de Deus é manifestada na vida das pessoas que nos cercam através de nós.

Mauro se tornou um dos meus melhores amigos. Estávamos sempre juntos e nossas famílias parecia ser uma só. Numa manhã, como de costume, ele saiu a andar de bicicleta com um amigo quando foi atingido por um carro, conduzido por um motorista irresponsável, e ficou em coma por muitos dias no hospital. Ao visitá-lo, não o reconheci. O impacto do acidente realmente fora muito forte, o que acabou tirando-lhe a vida pouco tempo depois. Em seu funeral, sentindo uma dor terrível no peito, foi inevitável fazer mais uma pergunta atrevida sobre o cuidado de Deus. Sendo o Mauro um filho de Deus, homem jovem, honesto trabalhador, pai de família com filhos pequenos para educar e cuidar, por que Deus não o impediu de sair de casa naquele dia o que o pouparia de sofrer e de causar o sofrimento?

Não existe um lugar melhor para buscar respostas divinas do que na Palavra de Deus. Ainda que nem sempre suas respostas nos tragam conforto. Mas, lá estava eu de novo buscando alguma luz sobre minha pergunta atrevida. Descobri algo que inicialmente aumentou ainda mais minha decepção, mas com o tempo, oração e estudo da Bíblia me levaram a entender melhor. O que descobri foi que apesar de ser Todo-Poderoso, Deus escolheu não fazer uso da força para obter a obediência. Ele nos fez livres para escolher entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Calma, eu explico.

Quando Deus fez o ser humano, ele o fez livre para escolher entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Todavia, ele, o ser humano, seria responsável por todas as suas decisões e escolhas. De certa forma, Deus também acabou optando por não interferir nas escolhas de suas criaturas. Isso aconteceu com Caim. Quando ele e seu irmão Abel ofereceram um sacrifício ao Senhor, Abel fez conforme Deus havia ensinado, ofereceu um cordeiro num altar de pedras. Já Caim, quis fazer diferente. Ofereceu frutas, mas ficou chateado ao perceber que Deus não aceitara sua oferta, porque não fizera de acordo com as instruções recebidas. Enquanto ponderava sobre essas coisas, Caim começou a desejar a morte de seu irmão. Nessa situação, Deus fala com Caim e lhe diz: Caim, “Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo". (Gênesis 4.7).

Mesmo ciente de que Caim estava disposto a matar Abel, Deus não o impediu de fazê-lo. Ainda que nos soe estranho, mas Deus fez Caim livre para escolher entre o bem e o mal, e não iria interferir em suas escolhas, pelo contrário, Deus o adverte dizendo que a ele cabe dominar o seu desejo. Mas e Abel? Ele não gozava do prazer e aprovação de Deus? Claro que sim. Todavia, mesmo com sua morte, ele foi beneficiado. Como? Bem, ele partiu para uma nova realidade de vida, infinitamente melhor, no céu, com Deus. Eu sei que isso é difícil de aceitar e entender, mas não tenha pressa. Considere isso através da oração e do estudo da Palavra de Deus.

A morte de Abel não foi impedida por Deus, assim como a morte do meu amigo Mauro. Todavia, Deus não inocentou Caim. Assim também, todas as pessoas que promovem o sofrimento de outros através de escolhas e decisões infelizes, também darão contas a Deus. E ainda que elas se voltem para Deus e sejam perdoadas por ele, isso não garante que estarão livres das conseqüências de seus atos. Como assim? Bem, um homem pode optar por matar outro e ainda assim, mediante um arrependimento sincero, ser perdoado por Deus, mas mesmo perdoado por Deus, ele terá que responder pelo seu ato na justiça do nosso país. Deus poderá perdoá-lo, mas certamente não o livrará de pagar a sua pena na prisão.

Mas, quero dar ênfase aqui, sobre a proposta de Deus para a vida de pessoas como Abel e Mauro. O sacrifício de Jesus nos dá a oportunidade de participar de uma nova ordem, de um novo mundo, onde a tristeza, morte, violência e qualquer expressão de sofrimento não existe. Estou falando do céu, da eternidade ao lado de Deus. Por melhor que seja sua vida aqui, é provável que daqui a uns 100 anos, ninguém mais se lembre de você. Por melhor que seja a sua vida aqui, ela não chega nem perto da vida que teremos com o Senhor na eternidade. Lá, a vida não terá fim, e a alegria, paz e satisfação nunca mais terão interrupções. Deus está renovando todas as coisas, e quando Cristo voltar, ele pessoalmente enxugará de nossos olhos todas as lágrimas. Veremos Abel, Mauro e todos aqueles que se comprometeram com o Senhor e viveremos com eles para sempre. Glória a Deus! Podemos unir nossas vozes com o discípulo amado quando disse “Ora vem Senhor Jesus”? Espero que sim.

domingo, 3 de outubro de 2010

A origem do sofrimento

Estávamos curtindo nossas férias no interior de Minas Gerais quando conhecemos nossa grande amiga Nazaré. Inicialmente nossa relação se mostrava muito amigável, pelo menos até ela descobrir que eu era pastor. Daquele momento em diante, Nazaré mudou sua maneira de agir. Deixou de brincar, sorrir e conversar diretamente comigo. Mas, quando percebia que eu estava por perto falava de sua decepção com Deus. “Deus é egoísta”, dizia ela. “Como pode exigir que as pessoas andem certinhas se ele mesmo faz com que crianças inocentes nasçam com síndrome de down?”

Sua observações continuaram até que eu não tive mais saída. Como me mantinha calado, ela virou-se para mim e perguntou: “Pastor, se Deus é bom, por que as pessoas sofrem?”. Nossa conversa se estendeu e depois de algum tempo descobri que na verdade Nazaré fora educada com a idéia de que Deus só nos aceita se fizermos por merecer. Quando lhe falei que Deus a amava e a aceitava como ela era, Nazaré não resistiu e disse: “Então, se é assim, eu quero me relacionar com esse Deus”. Foi maravilhoso.

Mas, aquela pergunta continuou me incomodando. “Se Deus é bom, por que as pessoas sofrem?”. As religiões têm buscado de alguma maneira responder essa questão. Todavia, sem sucesso. Alguns dizem que o sofrimento é o castigo de Deus sobre a vida daqueles que erram. Tal pensamento, além de ser contrário à Palavra de Deus, sugere um relacionamento de medo e não de amor entre o ser humano e Deus. Outros defendem que o sofrimento é pura casualidade. Independente do que faço o sofrimento é inevitável. Esse ensino também não é bíblico. Então, qual é o ensino bíblico sobre o sofrimento? É possível evitá-lo? Vamos juntos buscar estas respostas durante este mês. Hoje buscaremos entender qual é a origem do sofrimento olhando para os primeiros capítulos de Gênesis.

Quando Deus criou o mundo e tudo o que existe nele em seis dias, a Bíblia nos informa que “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom...” (Gn 1.31). No plano original de Deus para a vida na terra não incluía o sofrimento. O homem e sua mulher viviam em perfeita harmonia entre eles, com a natureza e principalmente com Deus. Tudo estava perfeitamente bem. A origem do sofrimento não pode ser atribuída de forma alguma a Deus. Ele nunca planejou isso.

Após criar o homem e a mulher, Deus os colocou no Jardim do Éden. Ali eles tinham tudo em abundância para viverem bem. Todo fim de tarde Deus os visitava para uma conversa amiga. Eles foram criados livres para fazer o que desejassem. Para estabelecer uma relação amorosa e de respeito entre Deus e os nossos primeiros pais, uma única regra foi estabelecida, ou seja, não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal que estava no meio do jardim. O cumprimento desta regra significava que Adão e Eva respeitavam e amavam a Deus. A quebra da mesma significava que eles desejavam viver sem nenhuma conexão com Deus, o que causaria muita dor e sofrimento. Isso por uma razão simples. Deus os criou para se relacionar com ele. Só assim poderiam ter uma vida feliz.

Mas, o que foi que aconteceu? Gênesis 2 nos conta: “Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: “Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’?”. Respondeu a mulher à serpente: “Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’ ”. Disse a serpente à mulher: “Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal”. Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobrir-se.”

Como podemos perceber, nossos primeiros pais não resistiram à tentação e caíram nas mentiras de satanás. Lúcifer usou algumas estratégias para enganar Eva: Primeiro ele distorce a Palavra de Deus dizendo “Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’?”; em seguida ele lança dúvidas quanto ao caráter de Deus: “Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal”; E por último ele procurar despertar o desejo de Eva para com o fruto e com o ser igual a Deus: “Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.”. Daí em diante o sofrimento entrou na história da humanidade trazendo desconforto muito além do que Adão e Eva puderam imaginar.

Por não resistirem a tentação, Adão e Eva abriram as portas para o sofrimento na existência humana. Mas as conseqüências não atingiram apenas o ser humano, tomou proporções muito maiores. Com a quebra da única regra que estabelecia o respeito e a relação amorosa com Deus, o sofrimento alcançou toda a obra da criação, que até então era “muito boa”. Ao comer do fruto da árvore da vida, Adão e Eva estavam optando por quebrar o relacionamento com Deus, o que tornou a causa de muito sofrimento. (Gn 3:1-7)

De imediato, a desobediência trouxe consigo a vergonha e o medo. Pela primeira vez eles sentem vergonha de estarem nus e procuram se cobrir com folhas de figueira. Quando mais tarde ouvem a voz do Senhor, correm e se escondem, experimentando assim pela primeira vez o medo. Mas o desequilíbrio foi mais além: Os animais foram penalizados na figura da serpente (vs. 14, 15), a dor torna-se uma experiência natural (vs. 16), o trabalho deixa de ser algo apenas prazeroso (vs. 17 e 19) e a natureza sofre alterações gigantescas e a partir de então as tempestades, terremotos, vulcões, seca, enchentes se tornam uma realidade. (vs. 18).

Como podemos perceber, a desobediência tem um preço muito alto. Mas, o pior de todos é certamente o fato de que o ser humano estava agora desconectado de Deus e dessa forma as coisas só pioram a cada dia. A violência entra em cena, a morte torna-se uma realidade, e o sofrimento nas suas mais variadas formas se estabelece em toda a criação. Trágico!

Diante desta realidade desastrosa em que a criação se tornou, pelo seu imenso amor e cuidado Deus tomou a iniciativa de reparar todas as coisas. Primeiramente, ele matou um animal e com a sua pele fez roupas para Adão e Eva. Aqui já estava o princípio de que o pecado produz morte. Para vestir Adão e Eva, animais precisaram morrer (vs. 21).

Em seguida, Deus poupa o ser humano de viver para sempre envolvido no sofrimento tirando Adão e Eva do jardim. Se eles permanecessem ali poderiam comer do fruto da árvore da vida e dessa forma estariam condenados a viver em meio a dor num mundo em total desequilíbrio para sempre. (vs. 22-24).

O cuidado de Deus, ao longo dos anos tem se mostrado presente. Alguns anos depois de Adão e Eva, Deus nos deu a sua Palavra escrita. Além de nos mostrar o plano de Deus quanto a restauração da ordem de todas as coisas, ela nos serve para nos ensinar como viver bem e evitarmos a muito do sofrimento que enfrentamos. A prática da Palavra de Deus além de conter a maldade, também reduz em muito o sofrimento humano.

Outro cuidado de Deus para com os que sofrem são exatamente a presença de seus filhos no mundo. A Bíblia nos ensina a levar o fardo uns dos outros e isso faz toda diferença quando estamos passando por qualquer tipo de sofrimento. Podemos orar, chorar e servir de apoio uns para com os outros.

Mas, o maior cuidado tomado por Deus para reverter toda essa situação foi exatamente oferecer seu único Filho Jesus. Ao falar com Adão e Eva sobre as conseqüências de seu erro, Deus fez uma promessa: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar".(Gn 3.15). Dessa forma Jesus veio ao mundo, ensinou como devemos viver e morreu numa cruz, derramando seu sangue inocente porque essa era a única maneira de termos os nossos pecados perdoados. Quando nos comprometemos com ele, quando entregamos nossas vidas a ele e nos comprometemos com a sua Palavra, estamos aceitando participar da nova ordem que Deus trará para os seus filhos. Um novo mundo em equilíbrio, onde a dor e o sofrimento não terão espaços. Onde poderemos nos relacionar com Deus como no princípio. Veja o que Deus revelou ao discípulo amado:

“Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: "Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou". Aquele que estava assentado no trono disse: "Estou fazendo novas todas as coisas!" E acrescentou: "Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança". Disse-me ainda: "Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tiver sede, darei de beber gratuitamente da fonte da água da vida. O vencedor herdará tudo isto, e eu serei seu Deus e ele será meu filho.” Apocalipse 21.1-7

Você gostaria de participar dessa nova realidade? Então entregue-se ao Senhor Jesus, confie nele, viva com ele e para ele. Que Deus nos abençoe.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sofrimento

Ele estava voltando para casa, depois de um dia longo de trabalho, quando tropeçou e machucou o dedão do pé. Aquela pequena ferida cresceu, o que lhe obrigou a amputar todo o seu pé direito. Mas, não parou por aí. A cirurgia não cicatrizou e pouco tempo depois teve que amputar parte da perna até a altura do joelho. Como se não bastasse, uma ferida surgiu no dedão do pé esquerdo e o processo foi idêntico ao que aconteceu com o pé direito.

Não poucas vezes em que o visitei, pedia a Deus palavras de conforto para o Sr. Israel. Homem bom e simples, que servira a Deus por toda a sua vida. Por muitas vezes me pegava pensando como é que Deus permitia tamanho sofrimento para um homem como aquele, todavia continuava sem respostas. Ao visitá-lo, nunca ouvi de seus lábios qualquer queixa ou amargura em relação ao acontecido. Pelo contrário, ele sempre nos fortalecia e encorajava a continuar firme seguindo ao Senhor. Dias depois de amputar a segunda perna, uma ferida surgiu em seu olho direito, o que lhe ceifou a vida.

Depois de quase vinte anos de ministério eu posso afirmar que o sofrimento humano é a maior e mais difícil prova para a fé de qualquer cristão. Conheci pessoas que enfrentaram o sofrimento com garra, coragem e muita fé, como o Sr. Israel. Outras, nem tanto. Algumas não conseguiram passar por essa prova e me deixaram a impressão que a dor que sentiram era forte demais para crer em Deus. Como pastor, tenho encontrado inúmeros casos de pessoas que sofrem. Seja por causa de uma doença, ou por perdas irreparáveis, ou por relacionamentos desajustados, ou por uma grande decepção, ou... ou... ou... sem fim.

Tais experiências me levaram a buscar na Palavra de Deus, de maneira mais objetiva possível, respostas para o sofrimento humano, apesar de saber que na hora em que a dor invade nossas vidas não existem palavras que possam satisfazer nossa razão. Ainda assim, desejo compartilhar com você o que descobri, na Palavra de Deus, sobre o sofrimento. Sua causa e algumas razões pelas quais Deus permite que até seus amados filhos enfrentem a dor. Quer ouvir o que descobri? Então não deixe de ler as mensagens abaixo.

Pr. Ronaldo

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Mensagens:

03/10/2010 – A origem do sofrimento
10/10/2010 – Perguntas atrevidas
17/10/2010 – O lamento
24/10/2010 – Mais forte do que a dor

domingo, 26 de setembro de 2010

Como ser feliz?


Peço que vocês fechem seus olhos e imaginem uma linda arvore com a folhagem verdinha, a brisa suave balançando essa folhagem. Imaginem essa linda arvore agora com aquela fruta que você mais gosta, e esses frutos bonitos e parecendo muito deliciosos. Ao fundo o som de água corrente bem perto dali. Você esta chegando perto da arvore e resolve pegar um de seus frutos e se alimentar deles.

Senhor nosso DEUS peço que o SENHOR fale aos nossos corações nesse momento através de SUA PALAVRA que será lida e da meditação que vamos fazer nELA em nome de JESUS amem!


Tenho certeza que a maioria de nós pensou em dinheiro, alguns em bens, outros em uma namorada ou um namorado e por ai vai...

Eu te convido a buscar junto comigo o que a PALAVRA DE DEUS fala sobre ser uma pessoa feliz:




Lembra da arvore que imaginamos grande, bonita e com frutos? Então essa arvore um dia foi simplesmente uma semente. Para essa semente crescer e um dia se tornar uma arvore como imaginamos ela precisou água para seu desenvolvimento.

O Salmista Davi que escreveu este salmo compara, a pessoa que tem satisfação na PALAVRA do SENHOR como essa arvore que está plantada a beira das águas correntes, e o que significa essas águas correntes?


Para nos desenvolvermos como essa arvore precisamos ter nossas raízes sendo alimentadas pela ÁGUA VIVA, e fazemos isso buscando nosso alimento na PALAVRA DE DEUS.

Quantas vezes nos alimentamos por dia? Café da manhã, almoço, café da tarde, janta, café da noite, fora as bobeirinhas que ficamos comendo entre essas refeições.

Quero que pense se você tem se alimentado da PALAVRA DE DEUS tantas vezes como tem alimentado seu corpo?

A PALAVRA DE DEUS é vida e nos trás ensinamentos apropriados para nosso desenvolvimento espiritual e como devemos agir no nosso dia a dia.

Paulo quando estava ensinando a Timóteo diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” 2 Tm 3.16-17

Nós como sempre damos um jeitinho e podemos dizer: Eu não tenho tempo, o meu dia é muito corrido, acordo cedo, vou trabalhar e chego tarde não dá tempo pra nada!

Quero te alertar meu irmão, a sua muda de arvore está morrendo, sem o alimento diário necessário.

Jesus nos diz que devemos buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e as demais coisas que precisamos nos serão acrescentadas. Mt 6.33

Hoje temos, aqui na igreja, varias pessoas se alimentando dessa ÁGUA VIVA através da devocional que fazem todos os dias, mesmo tendo que trabalhar e tendo compromissos e essas arvores estão crescendo.

Isso é uma coisa que você deve procurar fazer, não tem como outra pessoa se alimentar por você, ou tem?

Devocional é dedicar-se ao relacionamento intimo com DEUS, ou seja, separando um tempo no meu dia para a prática da oração, leitura, meditação e aplicação dessa PALAVRA em minha realidade diária.

Sendo assim, estarei me alimentando do SENHOR DEUS com minhas raízes fixadas nos SEUS conselhos.

No começo é difícil, pois não temos o costume e nossa natureza não quer ter esse contato, mas para nos desenvolvermos como a arvore que imaginamos, precisamos, tendo vontade ou não, nos alimentar da PALAVRA de DEUS.


Os ímpios ou seja aqueles que ignoram a DEUS, não o respeitam e fazem coisas más, que não quer se submeter a verdade absoluta de DEUS, que não tem suas raízes sendo alimentadas pela água que é a PALAVRA DE DEUS, essa muda de arvore morre, seca e é espalhada pelo vento, pois não tem força para resistir as dificuldades da vida.

Essa palha, não tem valor algum e só serve para uma coisa: ser queimada e destruída como esta acontecendo hoje em grande parte do nosso país, onde a seca fez com que houvesse muita palha e as queimadas juntamente com o vento destrói tudo.


Siga o conselho de DEUS e não daqueles que nem o conhecem.


Imite JESUS CRISTO e não aqueles que não têm compromisso com ELE.


Viva com DEUS todo tempo, e não fique em rodinhas zombando ou falando mal das pessoas.


Lembra da arvore frutífera que imaginamos e de seus frutos que alimentam, se você tiver suas raízes na AGUA VIVA, NA PALAVRA DE DEUS, você crescerá e um dia florescerá e dará frutos que abençoarão e servirão de alimento para outras pessoas.

Deus te abençoe muito e que você possa praticar a leitura e aplicação da PALAVRA DELE em sua vida diariamente.

Pb. Luizinho

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Tudo para dar errado, mas deu certo.

Quando começamos a falar sobre a vida de Sansão, seu nascimento, voto e chamado, é natural que esperássemos que ele tivesse uma biografia cheia de vitórias. Mas o que vimos foi um homem que apesar de ter tudo para dar certo na vida, por viver sempre em busca de satisfazer seus desejos de maneira errada, ele passou pela história de seu povo sem conquistar uma única vitória em sua nação.

Mas, apesar de tudo isso, o povo judeu ainda tinha a promessa de Deus de que através de Sansão ele daria início ao processo de libertação deles da violência do povo filisteu. Mas, e agora? A notícia de que Sansão fora preso chegou com rapidez ao seu país. Será que Deus, pela primeira vez, não seria capaz de cumprir sua promessa por causa do pecado de um homem? Será que os planos de Deus, aqueles que a Bíblia afirma que jamais falham, não dependem só dele para serem cumpridos? O povo de Israel, olhando apenas para a situação em que Sansão se envolveu, tinha razões para levantar tais questões.

Quando tudo parecia ter dado errado, quando a própria esperança já estava sendo velado nos territórios de Israel, Deus se levanta e com o seu imenso poder, pega tudo aquilo que dera errado por causa de Sansão, e faz dar certo. Com o último feito de Sansão, Deus de fato começa uma grande libertação de seu povo. Como? Vamos ao texto bíblico.


Após ter sido traído por Dalila, Sansão apanhou como nunca. Os filisteus ainda fizeram mais. “Os filisteus o prenderam, furaram os seus olhos e o levaram para Gaza. Prenderam-no com algemas de bronze, e o puseram a girar um moinho na prisão.” (Juízes 16.21). Capturado, Sansão foi tratado como um escravo. Sansão tornou-se escravo por viver em função de seus desejos descontrolados. Sua escravidão não se deu por ter sido vítima de um destino sorteado ou imposto, mas por causa de sua rebeldia contra Deus. As consequências de seus atos o atingiram impiedosamente. Aqui aprendemos um princípio importante. Deus permite que seus filhos e filhas passem por experiências dolorosas a fim de que eles repensem sua conduta. “Como pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados? Examinemos e submetamos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor.” (Lamentações 3.39-40).

De temido Sansão se tornou o bobo da corte. “Então os líderes dos filisteus se reuniram para oferecer um grande sacrifício a seu deus Dagom e para festejar, comemorando: "O nosso deus entregou o nosso inimigo Sansão em nossas mãos". Quando o povo o viu, louvou o seu deus: "O nosso deus nos entregou o nosso inimigo, o devastador da nossa terra, aquele que multiplicava os nossos mortos". Com o coração cheio de alegria, gritaram: "Tragam-nos Sansão para nos divertir! " E mandaram trazer Sansão da prisão, e ele os divertia.” (Juízes 16.23-25)

Sansão que sempre procurou diversão na terra dos filisteus acabou se tornando a própria diversão de seus inimigos. Mais do que a humilhação pessoal, a situação de Sansão trazia vergonha para o nome de Deus. Naquela época, os povos relacionavam o sucesso de suas guerras a interferência dos deuses. Por esta razão, ter prendido Sansão era motivo para afirmar que Dagom era mais poderoso do que Deus. Por isso, resolveram fazer um grande congresso espiritual e prestar culto a Dagom. Isso também acontece em nossos dias. Quando eu e você falhamos em nosso testemunho, as pessoas que nos cercam terão motivos para não acreditar e servir a Deus. Pense nisso.

Consciente de sua situação Sansão finalmente “cai em si”. Ele percebe o que fizera da vida. Durante todo o tempo, seu compromisso fora dividido entre a missão que recebera antes de nascer e a satisfação de seu apetite sexual a qualquer preço. Dessa forma Sansão desenvolveu uma visão distorcida de si mesmo, de sua missão e de Deus. Agora cego e fraco, condição em que o pecado nos coloca, Sansão chama seu guia, pede para que o coloque entre as duas colunas de sustentação do templo filisteu e ali, apoiado entre as duas colunas, Sansão ora.

“E Sansão orou ao Senhor: "Ó Soberano Senhor, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez, e faze com que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos! " (Juízes 16.28). Diferente da última vez que orou, a oração de Sansão agora tem um tom diferente. Dá para sentir sua dor e dependência completa do Senhor. Parece que um novo relacionamento com Deus fora estabelecido. Sansão não exige, suplica. Admite auxílio. Pede forças, embora saiba que não mereça (“dá-me forças, mais uma vez”). Sansão expressa pela primeira vez que separado de Deus ele não pode realizar nada. É, de fato, Sansão não era mais o mesmo.

O cumprimento da missão, aquilo que Sansão negligenciou por toda a vida, agora é o foco do seu último pedido. Os inimigos de seu povo e de Deus eram também seus inimigos. Era hora de deixar de contrariar o Senhor, de fazer pacto com o inimigo. Naquele instante Sansão compreendeu contra quem deveria lutar, mesmo ciente de que sua missão lhe custaria a própria vida.

“Então Sansão forçou as duas colunas centrais sobre as quais o templo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mão direita numa coluna e a esquerda na outra, disse: "Que eu morra com os filisteus! " Então, ele as empurrou com toda a força, e o templo desabou sobre os líderes e sobre todo o povo que ali estava. Assim, na sua morte, Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida.” (Juízes 16.29-30). Sansão entendeu que por uma missão que se estende além da própria vida, vale a pena morrer. Olhando para a vida de Sansão podemos afirmar que o plano de Deus tinha tudo para dar errado, mas deu certo. Com a morte de Sansão e dos filisteus, o povo de Israel estava livre da opressão filistéia. Os planos de Deus verdadeiramente não falham.

O sacrifício de Sansão aponta para outro sacrificio feito muitos anos depois. Jesus, diferente de Sansão, abriu mão da própria vida, como homem, para beneficiar não uma única nação, mas o mundo inteiro. Sua morte foi muito mais dolorosa. Segundo a Bíblia o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas feridas fomos sarados. A morte de Jesus se deu em meio a muita tortura, mas engana-se quem pensa que naquela situação ele era um mártir ou mesmo uma vítima. Definitavamente não! Ele se ofereceu para pagar o preço da nossa dívida diante de Deus.

Foi ele quem disse: “... eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade." (João 10.17b-18a). Como nosso único e verdadeiro Herói, Jesus não só ofereceu sua vida em nosso favor como venceu a própria morte. Três dias depois ele ressuscitou e hoje vive pode nos garantir o perdão conquistado na cruz. Para isso basta confiarmos completamente nele e nos comprometermos em viver nele e para ele.

A única vitória que Sansão teve na vida se deu quando ele entendeu o seu chamado e se dispôs a cumpri-lo em sua vida. Pena que foi tarde demais, ele não chegou a curtir a sua vitória. E você, vai esperar “ter os olhos vazados” para poder reconhecer sua dependência de Deus?

domingo, 12 de setembro de 2010

Fazendo pacto com o inimigo

Dizem que a oportunidade faz o ladrão. Apesar de não concordar com a frase, tenho que admitir que um ladrão não costuma perder uma oportunidade para cometer seu furto ou roubo. Como aconteceu em fevereiro de 1994 na Galeria Nacional da Noruega. A obra de arte “O Grito” de Edvard Munch estava exposta numa sala, próxima a janela sem nenhuma segurança. Os ladrões entraram e levaram o quadrode mais de 200 milhões de reais sem nenhuma dificuldade. Ao saírem deixaram um bilhete dizendo: “muito obrigado pela segurança precária”.

Você já observou a diferença entre um banco e um museu? Enquanto o museu vive para expôr seus tesouros com pouca ou quase nenhuma segurança, o banco se ocupa em guardar seus tesouros em cofres seguros e equipados. Você guarda os seus tesouros como os museus ou como os bancos? Sansão optou por guardar seus segredos como faz um museu. Ele não se preocupou em expôr ao inimigo, aos poucos é verdade, a sua aliança com Deus. A cada dia ele menosprezava o cuidado que deveria ter com o seu voto de consagrado ao Senhor e isso foi a causa de sua ruína.

É bom perceber que Sansão não quebrou sua aliança em um único dia ou com um único ato. Foi um processo. Primeiro ele menosprezou o fato de não tocar em cadáver, chegou a comer mel tirado do leão morto. Depois acabou se envolvendo com os filisteus e tornando-se um deles, um vingador sanguinário. E por se tornar escravo de seus impulsos sexuais acabou fazendo pacto com o inimigo e menosprezando de vez o pacto com Deus, é o que veremos hoje.

Sansão, segundo a Bíblia, se envolveu com três mulheres. Todas elas pertenciam ao povo filisteu, inimigo de Israel e de Deus. O primeiro relacionamento, com a moça de Timna, não durou mais do que uma semana. O segundo, com a prostituta de Gaza, apenas algumas horas. Bem, agora encontramos Sansão “caidinho” por Dalila, outra mulher filistéia. No coração de Sansão só havia espaço para mulheres filistéias. Por quê? Porque o filho de Manoá desprezou o seu voto a Deus e decidiu seguir o próprio coração. Criou assim, a oportunidade que seus inimgos tanto desejavam para lhe destruir. “Depois destas coisas, Sansão se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila” (Juízes 16.4)

Sansão se comprometeu com as pessoas e coisas erradas. Toda vez que Sansão ia até os filisteus ele se envolvia com paixões indomáveis e confusões sangrentas. Vivia em busca do prazer e da violência. Os filisteus estavam cansados de Sansão. Tentaram de tudo para destruí-lo, mas sem sucesso. Então, passaram a observá-lo com o firme propósito de descobrir o seu ponto fraco e assim destruí-lo. Mas qual era o seu ponto fraco? Como descobri-lo? Não precisaram de muito tempo para fazer Sansão contar qual era o seu segredo. Ao perceber que ele estava apaixonado por Dalila, os filisteus fizeram um acordo com a moça. “Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: "Veja se você consegue induzi-lo a mostrar-lhe o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata". (Juízes 16.5)

Motivada pela prata Dalila não pensou duas vezes. Aceitou o serviço e começou a chantagear o namorado. Confiante em si mesmo, Sansão começou um jogo perigoso com Dalila. Ao invés de se afastar da possibilidade de quebrar a única regra de seu voto de nazireu, o corte do cabelo, Sansão resolve brincar com coisa séria. “Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". (Juízes 16.7). Depois de dar essa pista falsa, os filisteus providenciaram as tiras de couro e Dalila amarrou Sansão quando este dormia em seu colo. Dalila com um grito acordou Sansão dizendo que os filisteus estavam ali. Ao acordar e perceber o perigo, ele se livra das tiras com extrema facilidade. Sua mentira estava descoberta. Sansão se divertia com Dalila. Brincava de dar pistas erradas. Brincava com o voto sagrado.

Dinate da insistência de Dalila Sansão resolve brincar novamente. “Ele disse: "Se me amarrarem firmemente com cordas que nunca tenham sido usadas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". (Juízes 16.11). Dalila então o prendeu com cordas novas durante o sono. Desta vez soldados filisteus chegaram a se esconder no quarto. Mas ao ser acordado por Dalila aos prantos, Sansão se livra das cordas com facilidade.

Uma terceira brincadeira: “Disse Dalila a Sansão: "Até agora você me fez de boba e mentiu para mim. Diga-me como pode ser amarrado". Ele respondeu: "Se você tecer num pano as sete tranças da minha cabeça e o prender com uma lançadeira, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Assim, quando ele dormia, Dalila teceu as sete tranças da sua cabeça num pano e o prendeu com a lançadeira. Novamente ela o chamou: "Sansão, os filisteus estão vindo sobre você! " Ele despertou do sono e arrancou a lançadeira e o tear, junto com os fios do tear.” (Juízes 16. 13-14). Com tudo isso, Sansão ria do fato de Dalila cair em suas brincadeiras, mas mal sabia ele que seu fim estava próximo. Observe que ele agora j´´a estava mais próximo da verdade. A sua terceira pista já relacionava a força ao cabelo.

Dalila então parte para a chantagem emocional. “Então ela lhe disse: "Como você pode dizer que me ama, se não confia em mim? Esta é a terceira vez que você me fez de boba e não contou o segredo da sua grande força. Importunando-o o tempo todo, ela o esgotava dia após dia, ficando ele a ponto de morrer.” (Juízes 16.15-16). Bem sabemos que Sansão não resistia chantagem emocional de mulheres mal intencionadas. Então, depois de muitos dias ouvindo o lamento de Dalila, Sansão cedeu e disse: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro homem". (Juízes 16.17).

Diante disso, Dalila armou para Sansão como das vezes anteriores. Certa da descoberta, chamou os filisteus com seus quilos de prata para a grande noite. Dalila fez Sansão dormir em seu colo e chamou um filisteu que cortou o cabelo de Sansão. Como das vezes anteriores acordou Sansão aos gritos, mas veja o que aconteceu: “Ele acordou do sono e pensou: "Sairei como antes e me livrarei". Mas não sabia que o Senhor o tinha deixado.” (Juízes 16.20). Sabe o que é pior? Na cabeça de Sansão tudo estava sob controle. Nem o vento gelado na cabeça o fez perceber que seu cabelo havia sido cortado. O texto diz até o que ele pensou: “Sairei como antes e me livrarei”. Mas, pela primeira vez, Sansão entendeu o que é “apanhar”. Imagine o que os filisteus diziam a cada tapa e pontapé que davam em Sansão. “Você se lembra quando acabou com a nossa plantação? Tome isto!”. “E aquela vez em que matou mil filisteus? Pois agora tome mais isto!”.

Apesar de toda essa humilhação e surra, certamente o que mais doía em Sansão não era o fato de ter sido traído por Dalila e nem mesmo as agressões de seus inimigos. O maior sofrimento de Sansão foi saber, tarde demais, que “o Senhor o tinha deixado”. Uma grande lição aqui. Depois de ter livrado Sansão tantas vezes, de ter-lhe dado inúmeras oportunidades, o Senhor precisou fazer uso de uma disciplina mais rigorosa. Não pense que Deus foi o culpado aqui. Sansão é quem desprezou o Senhor. Quais as consequencias dessa disciplina? Veremos no próximo domingo.

Com Sansão aprendemos que não dá para brincar com o pecado sem se ferir. “Por que você não vai? É apenas uma festa entre amigos e a boate vai estar fechada para nós. Será divertido. Vamos lá”. “Você não bebe? Mas por que? Apenas uma cervejinha não vai fazer a menor diferença. Ou você não se garante?”. “Você não transa fora do casamento? De que planeta é você? Tem nada haver!”. Diante de sugestões como essas, qualquer um que se mantenha firme corre o risco de ser tachado de fanático, antiquado e antisocial. Assim surgem as tentações e oportunidades para que eu e você possamos brincar com o pecado e sermos destruídos por ele. O diabo não brinca com ninguém, afinal de contas o seu propósito de vida é “matar, roubar e destruir.” (João 10.10).
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Por esta razão, o nosso verdadeiro Herói nos adverte que com ele podemos vencer. A Bíblia diz que “As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela.” (1 Coríntios 10.13). Em Cristo, de fato e de verdade somos mais do que vencedores.