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domingo, 7 de março de 2010

10 anos em 4 horas (2ª Parte)


Parábola do Semeador

Naquele mesmo dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à beira-mar; e grandes multidões se reuniram perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia:
Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram.
Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se.
Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.
Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos {para ouvir} , ouça.
Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados.
Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram. Atendei vós, pois, à parábola do semeador.
A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho.
O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.
O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera.
Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.

4 tipos de solo

A parábola do semeador nos ensina algumas verdades sobre o crescimento do Reino de Deus.

Observe que nos quatro tipos de terreno foi aplicada a mesma semente. Isso significa que o sucesso da semeadura não foi que sementes diferentes foram semeadas.

Nem tampouco, o sucesso ou não do empreendimento do semeador não foi porque em alguns não havia o elemento terra, em todos os solos havia terra.


O segredo da boa terra

O segredo do sucesso pode ser atribuído ao preparo do solo e o cuidado com a planta depois que ela brotou. Vejamos:

Preparada - A “boa terra” citada na parábola é descrita como aquela terra que recebeu todo o preparo para receber a semente. Desde o trabalho de um arado até a aplicação de adubo e água, proporcionando assim o nascimento do pequeno broto.

Semeadura - Aqui aprendemos que a Igreja foi feita para crescer, a semente é boa, mas precisamos estar atentos ao preparo do terreno (figura do coração humano nesta parábola) para que ao ser lançado a semente do evangelho o terreno possa produzir.

Cuidado com a muda (broto) - É preciso preparar o solo antes de efetuar a semeadura. A terra precisa ser afofada, retirar as pedras e os espinhos. Já quando ela nasce os cuidados continuam. É preciso continuar retirando tudo que possa prejudicar o seu crescimento. Alimentá-la com adubo e regá-la sempre com água é um trabalho que deverá ser feito com excelência.

Colheita – O texto diz que a semente lançada na boa terra produziu a 30, 60 e 100 por um. É interessante notar duas verdades: 1) Toda semente lançada na boa terra produziu e 2) Não podemos prever a capacidade de produção de cada semente. Por esta razão, o nosso trabalho não deve ser de estabelecer no fator quantidade, mas na qualidade.

O texto diz que toda semente plantada em boa terra produz. Se considerarmos a produção de 2 por 1 (bem abaixo do valor mínimo da parábola que é de 30 por 1), para cada dois anos (o dobro de tempo de uma planta), veja como poderemos crescer:




Todavia, devemos sempre nos lembrar que estamos apenas brincando com os números e que o nosso foco deve ser investir na qualidade do terreno onde pretendemos semear. Como fazer isso? Vamos as idéias sugeridas em nosso último encontro.















Tudo que fazemos como Igreja é para glória de Deus e, por isso, merece o melhor do que somos e do que temos – EXCELÊNCIA.

Como desenvolvemos a excelência?
Simples – Estabelecer e desenvolver alvos qualitativos. Como?



1) LIDERANÇA capacitadora e trabalho em harmonia e cumplicidade.
2) EQUIPES orientadas pelos dons dados por Deus a cada cristão.
3) ESPIRITUALIDADE contagiante que se desenvolve através dos relacionamentos saudáveis.
4) ESTRUTURAS funcionais, estabelecidas e moldadas a partir de ministérios existentes.

5) CULTO inspirador através da adoração informal, inclusiva, com pregação e música com integridade bíblica contextualizada.
6) GRUPOS de comunhão com ensino dinâmico e atual, com espaço para o cuidado mútuo intencional.
7) EVANGELIZAÇÃO criativa orientada para as necessidades dos não cristãos.
8) RELACIONAMENTOS marcados pelo amor fraternal traduzido em atitudes para com os que sofrem, através de orientação cristã, recursos financeiros e humanos.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

10 anos em 4 horas (1ª Parte)


Desde o início do ano de 2009 temos sido desafiados a entender o claro chamado de Deus para sermos uma Igreja comprometida com Jesus e com sua missão.

A comissão de “ir” e “fazer discípulos” exige que estejamos andando em direção àqueles que ainda não conhecem o Evangelho.

Por isso, sob a orientação do Espírito Santo, queremos canalizar todos os nossos esforços para comunicar a Palavra de Deus de maneira fiel, de fácil compreensão e acolhida pelos não cristãos.

Para isso, é necessário um REPENSAR das estruturas, com alvos bem definidos e estratégias claras para alcançá-los.

Esse repensar precisa ser elaborado com a participação de todos, através de encontros, oração e sensibilidade à voz do Espírito, tornando-se um plano prático e funcional.

Sendo assim, esta Conferência sobre o futuro não é apenas um CONVITE para desenvolver algumas diretrizes do que será o nosso futuro, mas uma OPORTUNIDADE de participar de um novo processo, que trará grandes bênçãos para nossas vidas.


A Igreja é a comunidade dos discípulos de Jesus em missão no mundo. Quando lemos as últimas palavras de Jesus aos seus discípulos, em Mateus 28:19-20, não resta nenhuma dúvida de que a Igreja surge na história para ser uma comunidade dos discípulos de Cristo, comprometidos com a missão de fazer novos discípulos d’Ele.

Igrejas sob a real influência do Espírito Santo são movidas não ao isolamento, mas ao engajamento no mundo, para cumprir essa missão. Esse processo é caracterizado pelo rompimento de barreiras, a fim de que a mensagem de Jesus seja ouvida, compreendida e acolhida.

A tarefa essencial dos líderes dados por Deus a uma Igreja missionária é “preparar os santos” para o serviço da missão (Efésios 4:11-13). Os membros de nossa Igreja não podem ser os ALVOS do nosso serviço, mas a FONTE. Devemos nos colocar como discípulos de Cristo em missão no mundo.

O sucesso da Igreja é determinado pela maturidade dos seus membros. Na medida em que os cristãos amadurecem, ganham maior consciência de sua vocação e se tornam responsáveis pelo cuidado e desenvolvimento dos mais novos na caminhada da fé.

Por isso, precisamos urgentemente parar para DESENVOLVER UM PLANO DE AÇÃO INTENCIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA NOSSA MISSÃO, onde todas as atividades da Igreja precisam contribuir de maneira intencional para a missão.

A sua participação pode ser pequena, mas fará parte de um todo, que visa tão somente a cumprir a única missão que Cristo deixou à sua Igreja: ir e fazer discípulos – naturalmente.


• GANHAR

Amizade – Ninguém permanecerá em nossa Igreja se não tiver amigos nela. Antes de pensarmos em compartilhar as boas novas do evangelho, é preciso que primeiramente nos tornemos amigos das pessoas. Muito da rejeição e da má disposição de nos ouvir é resolvido através deste passo simples.

Evangelização – Após conquistarmos a amizade sincera das pessoas, ganhamos o direito de falar sobre assuntos pessoais sem parecer intrometidos. Todavia precisamos aprender a maneira certa de falar de Jesus com inteligência, sabedoria e unção.

• CONSOLIDAR

Grupo de apoio – O novo convertido precisará de muito apoio durante sua adaptação ao novo estilo de vida proposto pelo evangelho. Precisará de pessoas que aprofundam a amizade e o cuidado pastoral com ele, bem como o instrua na Palavra de Deus.

Batismo e Pública Profissão de Fé – O novo convertido precisará receber todas as orientações necessárias para tornar-se um membro da Igreja através da pública profissão de fé e do batismo.

• TREINAR

Após estar devidamente integrado à vida da Igreja, o novo convertido precisará ser treinado para servir no Reino de Deus na função para a qual Deus lhe deu os dons necessários.

• ENVIAR

Depois de ter sido treinado, o novo convertido agora é enviado a servir e se multiplicar treinando outros. Deste momento em diante ele deixa de ser o ALVO do nosso serviço e passa a ser a FONTE do mesmo.

CUMPLICIDADE

Para não perdermos de vista o objetivo principal de “ir e fazer discípulos”, nossas estruturas devem ser enxutas. As diversas Equipes devem ter uma atuação conjunta e coordenada, evitando o acúmulo de funções tanto de grupos como de membros.


Formaremos grupos mistos (diácono, músico, professor, intercessor, presbítero, Jovem, facilitador/eventos, etc...) onde procuraremos identificar e estabelecer as atividades e a relação das Equipes na missão da Igreja.

Equipe 1 – Luizinho (Templo)
Equipe 2 – Raoni (Sala Jovens)
Equipe 3 – Adilson (Pátio)
Equipe 4 – Edson (Sala grande)
Equipe 5 – Ulisses (Berçário)
Equipe 6 – Júlio (Escritório Pastoral)

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Propósito: Estabelecer as atividades e a relação das Equipes na missão da Igreja.

Para cada passo designar a(s) Equipe(s) responsável(is) e sugerir pelo menos uma atividade PRÁTICA E FUNCIONAL de como ela(s) poderá(ao) fazer o trabalho.

1º Passo: GANHAR (Aqui o desafio é aproximar as pessoas para um tempo de convívio com a Igreja. Através disso poderemos desenvolver novas amizades tendo como objetivo compartilhar com elas o evangelho de forma coletiva ou individual)

1) Qual ou quais Equipes poderão desenvolver este passo?
2) Dê um exemplo prático e funcional de uma atividade para cada Equipe citada.
3) Com qual ou quais Equipes cada uma das Equipes responsáveis por este passo deverão se relacionar? Dê um exemplo prático e funcional desta relação.

2º Passo: CONSOLIDAR (Os novos convertidos precisarão ser acolhidos por toda a Igreja com bastante amor. Todavia, precisarão de um grupo específico de irmãos que o assista em suas necessidades físicas e espirituais através da comunhão, oração e estudo da Palavra)

1) Qual ou quais Equipes poderão desenvolver este passo?
2) Dê um exemplo prático e funcional de uma atividade para cada Equipe citada.
3) Com qual ou quais Equipes cada uma das Equipes responsáveis por este passo deverão se relacionar? Dê um exemplo prático e funcional desta relação.

3º Passo: TREINAR (Nesse passo, o novo convertido deverá receber todo o apoio para descobrir seus dons e da forma como poderá colocá-los em prática. Ele deverá ser treinado para servir em uma Equipe específica na Igreja de acordo com seus dons)

1) Qual ou quais Equipes poderão desenvolver este passo?
2) Dê um exemplo prático e funcional de uma atividade para cada Equipe citada.
3) Com qual ou quais Equipes cada uma das Equipes responsáveis por este passo deverão se relacionar? Dê um exemplo prático e funcional desta relação.

4º Passo: ENVIAR (Aqui, o novo convertido deverá ser instruído e motivado a treinar outros na área em que ele está servindo buscando assim a expansão do Reino de Deus através da multiplicação)

1) Qual ou quais Equipes poderão desenvolver este passo?
2) Dê um exemplo prático e funcional de uma atividade para cada Equipe citada.
3) Com qual ou quais Equipes cada uma das Equipes responsáveis por este passo deverão se relacionar? Dê um exemplo prático e funcional desta relação.

Observação: Nenhuma Equipe deverá ficar de fora dos passos acima: Equipe de Música, Equipe de Eventos, Equipe de Ensino, Equipe de Diáconos, Equipe do Conselho, Equipe de Jovens, Equipe de Oração, Equipe do Culto, Outra Equipe sugerida pelo grupo.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Conferência sobre o futuro


Qual deverá ser a característica e a aparência da nossa IP Betânia daqui a 10 anos, dentro da visão de Deus? Visualizar o futuro é uma experiência inspiradora. Saber onde quer chegar facilitará o nosso trabalho e nos poupará tempo, energia e recursos.

Uma Igreja que sabe onde quer chegar é uma Igreja que sabe porque existe, para quê Deus a chamou e que conhece a sua missão. Ela não se contenta em colocar no papel a sua missão, mas ela vive e comunica essa missão interna e externamente, e está constantemente realinhando seus objetivos. Falta de orientação e reflexão, coisas que esgotam qualquer trabalho, não são encontradas neste tipo de Igreja.

Numa Igreja que sabe onde quer chegar, tudo flui naturalmente e assim consegue adaptar-se continuamente ao mundo a sua volta em constante mudança sem todavia negociar seus princípios. A expressão "hierarquia" é substituída pela expressão "rede". A liderança da Igreja é exercida pela comunicação; os relacionamentos estão em primeiro lugar e caracterizam o ambiente. Os membros da Igreja se complementam mutuamente por meio de seus dons.

Você consegue se entusiasmar com esta visão? Então não deixe de participar da nossa Conferência sobre o futuro a ser realizada nos dias 28 de fevereiro e 7 de março de 2010 às 09hs.
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Palestra 1 - 10 anos em 4 horas - Parte 1 (28/02/2010)
Palestra 2 - 10 anos em 4 horas - Parte 2 (07/03/2010)