
Temos aprendido sobre a vida dos doze homens comuns escolhidos por Jesus para formarem o seu grupo de discípulos que teriam a responsabilidade de liderar a Igreja de Cristo nos anos que se seguiram à sua morte e ressurreição.
Depois da introdução nós aprendemos sobre a personalidade, vida e ministério de alguns deles. Vimos: Tiago, o discípulo zeloso; Tiago, o discípulo menor e no último domingo falamos sobre Filipe, o discípulo que fazia as contas.

Hoje gastaria de conversar com vocês sobre o discípulo sincero, ou seja, Natanael.
Mas, quem era Natanael? Os três primeiros evangelhos o chama de Bartolomeu, enquanto João o chama de Natanael. Na verdade, Bartolomeu é o sobrenome de Natanael, que significa “filho de Tomeu”. Já seu primeiro nome, Natanael, significa “dado por Deus”. Ele era de Caná da Galiléia, onde Jesus realizara seu primeiro milagre, ou seja, a transformação da água em vinho.
É possível que ele também fosse pescador, isso porque, ele é um daqueles que volta na companhia de Pedro para a Galiléia para pescar, no final do evangelho de João. No grupo dos doze, ele é sempre citado junto com Filipe, o discípulo que fazia as contas. Eles não eram irmãos ou mesmo parentes, eram apenas bons amigos.
Assim como acontece com a história de Filipe, Natanael não tem sua história narrada nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Apenas João nos conta sobre dois momentos na vida deste discípulo. João narra seu primeiro encontro com Jesus no capitulo 1, e no capítulo 21 sobre quando voltou com Pedro para a Galiléia após a morte de Cristo.
O texto que servirá de base para a nossa meditação sobre Natanael, será João 1:43-51. Este texto, com certeza tem muito a nos ensinar sobre a sinceridade de Natanael. Leiamos.
Mas, quem era Natanael? Os três primeiros evangelhos o chama de Bartolomeu, enquanto João o chama de Natanael. Na verdade, Bartolomeu é o sobrenome de Natanael, que significa “filho de Tomeu”. Já seu primeiro nome, Natanael, significa “dado por Deus”. Ele era de Caná da Galiléia, onde Jesus realizara seu primeiro milagre, ou seja, a transformação da água em vinho.
É possível que ele também fosse pescador, isso porque, ele é um daqueles que volta na companhia de Pedro para a Galiléia para pescar, no final do evangelho de João. No grupo dos doze, ele é sempre citado junto com Filipe, o discípulo que fazia as contas. Eles não eram irmãos ou mesmo parentes, eram apenas bons amigos.
Assim como acontece com a história de Filipe, Natanael não tem sua história narrada nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Apenas João nos conta sobre dois momentos na vida deste discípulo. João narra seu primeiro encontro com Jesus no capitulo 1, e no capítulo 21 sobre quando voltou com Pedro para a Galiléia após a morte de Cristo.
O texto que servirá de base para a nossa meditação sobre Natanael, será João 1:43-51. Este texto, com certeza tem muito a nos ensinar sobre a sinceridade de Natanael. Leiamos.

Ao ser encontrado por Jesus e conhecê-lo naquela tarde, Filipe não teve dúvidas. Chamou seu amigo chegado para conhecê-lo também, dizendo: “Você não vai acreditar. Encontrei o Messias, e pasme, ele é filho de José, o carpinteiro de Nazaré!”. Ao ouvir tais palavras, ouça a resposta de Natanael: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?”
Não há nenhum registro de alguma rivalidade entre as cidades de Nazaré e Caná. A não ser o fato de que ambas estavam próximas uma da outra, o que naturalmente poderia trazer alguma rivalidade, não há nenhum registro que explique a razão pela qual Natanael era tão pessimista em relação a esta cidade.
É interessante notar as palavras de Natanael. São reveladoras. Ele poderia ter dito: “Filipe, as Escrituras nos diz que o Messias viria de Nazaré? Ele não é relacionado a Belém? Então, não pode ser de Nazaré.” Não, ele preferiu usar palavras duras, agressivas e que machucam, para expressar sua dúvida.
Natanael era uma pessoa sincera, o problema é que sua sinceridade estava acompanhada pela intolerância. Sua rejeição não se deu através de uma análise bíblica e racional, mas foi uma declaração de sua rejeição e intolerância para com a cidade de Nazaré. Natanael precisava aprender que a sinceridade verdadeira não diminui ou menospreza ninguém.
Pessoas como Natanael, conseguem camuflar sua intolerância em nome da sinceridade, mas tem a mesma facilidade de identificar esse pecado nas pessoas quando fazem a mesma coisa. Não estou falando que devemos aprovar atitudes erradas das pessoas, mas que devemos tratá-las com dignidade, honra e educação, como por exemplo, chamá-las pelo nome que gostam de ser chamadas e não com palavras que as depreciam, em nome da sinceridade.
A intolerância anda de braços dados com o orgulho. A intolerância acontece quando nos julgamos melhores, mais inteligentes, mais dignos, mais justos do que os outros. Ela nos coloca no banco do juiz e as pessoas no banco dos réus.

Mesmo com a dúvida ardendo em seu coração, Natanael foi ao encontro de Jesus. Mas, mesmo antes de fazer qualquer questionamento Jesus o recebe com um elogio sincero: “Eis um verdadeiro israelita, em quem não há engano!” (João 1:47) Foi um tratamento de choque. Ele não podia acreditar, estava sendo elogiado por alguém que ele acabara de por em dúvida sua índole. Então, ele diz: “De onde me conheces?” e aí mal sabia ele que a resposta de Jesus o deixaria ainda mais surpreso, disse Jesus: “Antes de Filipe te chamar, EU TE VI, quando estavas debaixo da figueira” (João 1:48).
Não sabemos o que Natanael estava fazendo ou pensando debaixo da figueira, mas certamente ele acreditava que ninguém o estava observando. É possível até que ele tivesse pensando sobre ser ele um “verdadeiro israelita”, alguém que não engana ninguém, que sempre fala a verdade, doa o que doer. O elogio de Jesus e o fato de dizer que o viu debaixo da figueira, surpreende Natanael de tal forma, que ele se vê atraído pelo Mestre que acabara de conhecer.
Pessoas como Natanael precisam aprender que Deus não observa apenas nossas expressões verbais, mas a intenção do nosso coração também é conhecida por ele. Ele sonda o mais íntimo de nosso ser e nada passa despercebido diante de seus olhos. A sinceridade certamente é uma virtude, quando ela não está acompanhada de intenções maldosas.

Mediante as palavras reveladoras de Jesus, Natanael reconhece estar diante não apenas do Messias, Rei dos reis, mas é envolvido com a certeza de estar diante de Deus dizendo: “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!” (João 1:49). Agora sim! As palavras de Natanael são sinceras. São palavras que não diminuem ninguém, não tem por traz de si, nenhuma outra intenção, a não ser de expressar a sua fé em Jesus. Por isso recebem o reconhecimento e aprovação do Senhor.
Jesus não desconfia da confissão de Natanael, antes afirma que sua confissão foi verdadeira e faz-lhe uma promessa dizendo: “Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês? Pois maiores coisas do que estas verás. E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (João 1:50-51)
Algum tempo depois, Natanael estava com os demais discípulos quando Jesus foi elevado aos céus diante dos próprios olhos. Certamente ele se lembrou da promessa feita por Jesus em seu primeiro encontro.
Os registros da Igreja Primitiva nos informam que Natanael foi um discípulo fiel e dedicado ao Senhor até o fim de seus dias. Ministrou na Pérsia e na Índia e levou o evangelho até a Armênia. Não sabemos ao certo como ele morreu, mas alguns historiadores afirmam de que ele foi amarrado dentro de um saco e lançado ao mar.
Deus tem prazer em honrar aqueles que lhe servem com sinceridade. Natanael é um bom exemplo disso. No dia em que encontrou Jesus ele aprendeu que a verdadeira sinceridade não diminui ninguém, e é aprovada pelos olhos de Deus quando é uma expressão da verdade que vai ao coração.
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