
Neste último domingo do mês encerraremos esta série de mensagens “Eu, a patroa e as crianças” falando um pouco sobre os filhos. É curioso observar que a palavra “filho” e seus derivados aparecem 51 vezes no livro de Provérbios. Esta palavra só aparece menos do que “sabedoria” e “coração”. Essa curiosidade a respeito do livro de Provérbios tem uma relação muito forte com o propósito do livro, alertar os filhos a guardar no coração a sabedoria bíblica.
Filhos, segundo a Bíblia, são um presente de Deus para a vida dos pais. Todavia, com um presente tão precioso vem também uma responsabilidade enorme. Ou seja, cabe aos pais educá-los e treiná-los para a vida, quando se tornarão adultos e por sua vez farão o mesmo com seus filhos.
Segundo a sabedoria bíblica a responsabilidade (não a preocupação) dos pais tende a diminuir na medida em que os filhos crescem. Por esta razão eles devem e precisam ser treinados a assumir responsabilidades. É certo que tem filho que, mesmo depois de ter recebido a melhor orientação e educação de seus pais, optam ainda por ser tolo. Como conseqüência, os pais sofrem e derramam lágrimas.
Existem dois papeis importantes de responsabilidade dos pais. Trata-se do ensino (que visa a formação do caráter) e a disciplina (que visa a correção dos desvios de conduta). Mas como um pai deve educar o seu filho? Para responder esta questão abramos nossas Bíblias em Deuteronômio 6:4-9.
“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.” (vs. 4)
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.” (vs. 5)
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;” (vs. 6)
“tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (vs. 7)
“Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos.” (vs. 8)
“E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (vs. 9)
Filhos, segundo a Bíblia, são um presente de Deus para a vida dos pais. Todavia, com um presente tão precioso vem também uma responsabilidade enorme. Ou seja, cabe aos pais educá-los e treiná-los para a vida, quando se tornarão adultos e por sua vez farão o mesmo com seus filhos.
Segundo a sabedoria bíblica a responsabilidade (não a preocupação) dos pais tende a diminuir na medida em que os filhos crescem. Por esta razão eles devem e precisam ser treinados a assumir responsabilidades. É certo que tem filho que, mesmo depois de ter recebido a melhor orientação e educação de seus pais, optam ainda por ser tolo. Como conseqüência, os pais sofrem e derramam lágrimas.
Existem dois papeis importantes de responsabilidade dos pais. Trata-se do ensino (que visa a formação do caráter) e a disciplina (que visa a correção dos desvios de conduta). Mas como um pai deve educar o seu filho? Para responder esta questão abramos nossas Bíblias em Deuteronômio 6:4-9.
“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.” (vs. 4)
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.” (vs. 5)
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;” (vs. 6)
“tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (vs. 7)
“Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos.” (vs. 8)
“E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (vs. 9)

“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;” (vs. 5 e 6)
Olhando para este texto somos informados de que uma boa educação começa com o exemplo dos pais. É preciso amar a Deus, ser comprometido com os seus princípios para assim termos autoridade no ensino para com os nossos filhos. Isso porque nossos filhos aprendem muito mais nos observando do que nos ouvindo.
Observem que o apelo de Deus não é simplesmente para o cumprimento de uma série de regras, mas para uma relação amorosa com ele. Isso já altera a forma de ensinar nossos filhos. Devemos ensiná-los de que por amarmos ao Senhor, seguimos a sua orientação. A obediência sem amor não gera respeito, gera ódio, repulsa. Por isso, o maior desafio de um pai despertar o coração de seu filho para amar a Deus, assim como ele o faz.
Quando Alexandre estava assentado em seu sofá assistindo o noticiário da Tv, seu filho pequeno, de 7 anos de idade, subiu por traz do sofá e disse ao pai: “Pai, quando eu for maior que o senhor, o que vai fazer para eu te obedecer?”. Alexandre respondeu: “Filho, você vai me obedecer enquanto me amar”. Sabe querido, a obediência que devemos ensinar nossos filhos é aquela que é praticada como fruto do amor. Uma pessoa que obedece apenas pelo medo do castigo, mais dias, menos dias, ela se rebela.

“tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (vs. 7)
Educar um filho é algo que demanda muito tempo e esforço diário. Por esta razão, quando da decisão de gerar um filho, os pais devem assentar e pensar sobre suas prioridades pessoais e familiares. Com o passar dos anos percebo que existem muitos sonhos e desejos que teremos de deixar para trás para focarmos em alguns sonhos e desejos mais importantes. A Bíblia deixa claro que é de responsabilidade dos pais a educação dos filhos, não podemos terceirizar isso. A sabedoria popular acha um absurdo uma mulher abrir mão de uma carreira profissional, para se ocupar intencionalmente com a educação de seus filhos.
Quando nos casamos, Cida e eu decidimos que enquanto nossos filhos dependessem em tudo de nós, nossa família seria sustentada apenas com o meu trabalho, enquanto ela se dedicaria ao cuidado dos nossos filhos. Foi uma decisão fácil de ser tomada quando nos casamos, mas quando ela se engravidou, bem, aí não foi tão fácil assim. Todavia, mantemos nosso acordo, e hoje podemos afirmar que esta foi a melhor decisão que tomamos na vida.

“Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas” (vs. 8 e 9)
Aqui somos orientados que a educação precisa ser feita com base na Palavra de Deus. A base daquilo que dissemos ser o certo e ou errado é a Bíblia. É importante orientarmos nossos filhos, em tudo, com base na Palavra de Deus. Até os 6 anos de idade seus filhos ainda estão maleáveis nas suas mãos. Nesse período eles passam a maior parte do tempo com os pais e são grandemente influenciados pelos mesmos.
Lembro-me com saudades, quando Rômulo e Cyntia ainda brincavam juntos no quintal de casa. Tínhamos o costume de memorizar um versículo bíblico por semana. Colocávamos o versículo escrito em cartazes nas portas e paredes de nossa casa e na hora do almoço líamos juntos. Num determinado dia, Rômulo e Cyntia brigaram e ela entrou em casa chorando dizendo “Se alguém diz que ama a Deus, e odeia seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.’” (1 João 4:20). Em seguida Rômulo entrou atrás dizendo “Tá bom Cyntia, me desculpa.” E ambos voltaram a brincar.
Dos 7 aos 11 anos você tem a última grande chance de manter seu filho ao seu lado. Nesse período eles começam a ser influenciados também por amigos. Aqui você precisa ter atitudes intencionais para influenciar seu filho. É o período que ele mais te observa e te imita. Suas atitudes poderão marcá-lo para o resto da vida. Quando eu estava nessa faixa de idade e eu me lembro bem de algumas atitudes intencionais de minha mãe que até hoje marcam a minha vida. Nós éramos pobres, mas me lembro bem de que todo primeiro domingo do mês, minha mãe pegava quatro envelopes de dízimo e colocava 1 cruzeiro em cada um e escrevia nossos nomes. Naquele domingo, quando do recolhimento dos dízimos e das ofertas, minha mãe levava o dízimo dela e atrás de si, seus quatro filhos estavam cada um com o seu envelope nas mãos. Naquele tempo, querendo ou não ir à Igreja, minha mãe nos levava a todos os cultos, nem que fosse pelo puxar “carinhoso” de nossas orelhas. Você tem atitudes intencionais de abençoar seus filhos? Ou você é daqueles pais que além de não dar bom exemplo, usam os filhos como sendo uma boa desculpa para ficar em casa.
Acima dos 12 anos, bem, é hora de colher o que plantou. Por um período eles dirão que você já está velho e ultrapassado, estão altamente influenciados pelos amigos, mas cabe a você segurar as rédeas. Outra preocupação que tenho é que percebo que muitos pais de nossos dias estão mais dispostos a buscarem seus filhos na boate nas madrugadas do que os motivar a ir à Igreja. O que é que estamos plantando no coração de nossos filhos e quais serão os resultados em suas vidas?
CONCLUSÃO
Quero encerrar esta série te chamando a atenção para aquele que é o melhor Pai do mundo. No papel de filho, ele foi exemplar. Obedeceu a seu Pai, mesmo diante da morte. Como Pai, ele nos ama e nos orienta a como sermos felizes na terra. Por isso ele é o melhor exemplo para cada um de nós. Se você hoje está no papel de pai, tire de seu filho o direito de ser rebelde pedindo-lhe perdão por erros cometidos em sua educação. Se o seu papel é de filho, que tal hoje, perdoar seus pais e oferecer perdão. O Pai dos céus nunca falhou com você e ele te convida a perdoar seus entes queridos. Lembre-se de uma frase de autor, para mim, desconhecido: “Não importam o que fizeram de você, mas sim o que você vai fazer com o que fizeram por você”. Se você é mãe, não pense somente no sucesso profissional, na carreira ou na aposentadoria, pense nos filhos. Na educação de seus filhos no futuro. E que Deus nos abençoe a todos.
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