O que você faria se soubesse que tem apenas três anos para viver? É uma questão e tanto. Você já parou para pensar sobre isso. Não? Então curve agora sua cabeça e pense: Se você tivesse apenas mais três anos de vida, quais seriam suas prioridades? Deixaria de correr atrás de algum sonho? O que começaria a fazer a partir de hoje?
Jesus certamente também se deparou com essa pergunta quando começou seu ministério. Ele sabia que teria apenas três anos para realizar sua missão de salvar o perdido, organizar e implantar a sua Igreja.
Quanto a salvar o perdido, ele sabia que isso ele faria nos três últimos dias de vida através de sua morte e ressurreição. Mas o que fazer nos 2 anos e 362 dias restantes para que sua Igreja fosse organizada e implantada?
Vamos começar pensando naquilo que ele não fez: Jesus não construiu nenhum templo por mais simples que fosse; não fundou nenhuma denominação; não adquiriu e nem acumulou nenhum bem material; não casou e nem teve filhos; não fundou nenhuma ONG e nem mesmo prestou nenhum concurso público. Então, o que foi que ele fez?
No início de seu ministério, Jesus chamou várias pessoas para segui-lo, foi um chamado à conversão. Depois de mais ou menos 18 meses, ou seja, um ano e meio, ele já contava com uma multidão de discípulos. Então, ele se retirou para orar e ao amanhecer chamou a multidão de discípulos e dentre eles “chamou os que ele mesmo quis” (Marcos 3:13).
Jesus optou por chamar, capacitar e treinar um grupo de doze homens que se tornariam a base da Igreja cuja pedra angular seria ele mesmo. Ao escolher tais homens ele não poderia errar, uma vez que restava-lhe apenas mais 18 meses até a sua morte e ressurreição. Mas, quais deveriam ser os critérios dessa seleção? Que características estes homens deveriam ter? Que títulos deveriam ostentar?
Se perguntássemos a qualquer grande líder de nossa época ele certamente nos diria que pelo menos 50% do sucesso de um grupo começa com uma boa seleção. E em seguida nos daria uma lista de qualidades e aptidões necessárias para os selecionáveis.
Mas e Jesus? Como ele escolheu seus doze discípulos?
Olhando para a lista dos escolhidos de Jesus em Marcos 3:13-19 e fazendo uma investigação acurada a respeito dos mesmos, podemos afirmar que eles não eram grandes oradores (na verdade a Bíblia diz que eram iletrados), não eram teólogos, não eram eruditos, não eram líderes religiosos, não se destacavam com nenhuma aptidão ou inteligência.
Mas quem eram eles? Um deles era um radical político, que planejava derrubar o governo com as próprias mãos; outro era coletor de impostos e por esta razão era visto como traidor do povo; 4 e provavelmente 7 deles eram pescadores de Cafarnaum; os demais eram artesões e ou pequenos comerciantes.
Pois bem, você pode estar pensando que, pelo menos, eles eram homens que temiam a Deus. Que nada! Por muitas vezes Jesus os chamou de homens de pequena fé, e pior, disse que eram lentos para entender e acreditar na Palavra de Deus (Lucas 24:25). Aqui entre nós, você escolheria homens assim para trabalhar na nossa Igreja?
Mas então, qual foi o critério usado por Jesus? Na verdade, o mesmo usado por Deus quando da escolha do povo de Israel para ser o seu povo particular. Vejamos o que diz Deuteronômio 7:7 e 8: “Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava...” Entendeu meu amigo, o único critério da escolha foi o amor de Deus. Aleluia!
E não foi só com o povo de Israel que ele usou o critério do amor, isso se repete com os discípulos e com a gente também. Vejamos o que diz 1 Coríntios 1:26-29: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.”
O que mais me fascina nisso tudo é ver que Jesus conhecia todos os defeitos de cada discípulo mesmo antes de escolhê-los. E mesmo assim ele os escolheu. Não teve medo, ele sabia que não teria uma segunda chance, ele sequer tinha um “plano b” se caso desse errado. Ele simplesmente acreditou que poderia fazer uma grande obra neles e através deles.
Uma vez feito a escolha dos doze, não podiam perder tempo. A estratégia usada por Jesus para treinar seus discípulos foi chamá-los para junto de si. O ensino seria ministrado durante 24 horas por dia, 7 dias por semana. Não se tratava de apenas ouvir o que ele tinha a dizer, era necessário caminhar juntos, comer a mesma comida, ver a misericórdia de Deus diante dos próprios olhos, abraçar crianças e doentes, consolar enlutados e sentir a dor daqueles que sofrem.
Um ditado antigo já nos dizia “diga-me com quem andas, e te direi quem és”. Jesus optou por transformar estes homens comuns em pessoas especiais estando junto deles, dia a dia. Durante um ano e meio Jesus os ensinou intencionalmente muitas coisas.
Certa vez, quando soube de que seu amigo Lázaro estava doente ele “atrasou” socorrê-lo e conseqüentemente veio a morrer. Todavia, tenho razões para acreditar que seu atraso se deu por causa dos discípulos. Ele queria ensiná-los algo muito especial. Ao tomar conhecimento da morte de Lázaro, o próprio Jesus se encarrega de comunicar aos seus discípulos dizendo: “Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu; e por vossa causa me alegro de que lá não estivesse, PARA QUE POSSAIS CRER; mas vamos ter com ele.” João 11:14 e 15. Jesus com esse episódio trabalhou a fé dos discípulos.
Pensa que conosco é diferente? Engana-se! Só nos tornaremos verdadeiros discípulos do mestre se nos dispormos a andar com ele 24 horas por dia, 7 dias por semana. E não limitarmos o nosso relacionamento com ele apenas a uma devocional de 5 minutos e a reuniões semanais no templo.
No fim do período de treinamento podemos perguntar, “e aí? Jesus conseguiu transformar a vida daqueles homens comuns?”.
Ao olhar para o que acontece nos últimos dias de sua vida e nos primeiros depois de sua ressurreição podemos ser levados a pensar que ele fracassara. Sabe por quê? Bem, no dia em que foi morto, um o traiu e se suicidou, outro o negou e fugiu se sentindo um fracassado, 9 fugiram amedrontados e apenas um estava aos pés da cruz. Fracasso? Que nada. No vocabulário deste Deus não existe tal palavra.
Depois de ressurreto ele reúne seus discípulos e por um período de 40 a 50 dias ele os trata. Fala com cada um deles, abençoa-os e os anima. Ele termina esse período os motivando a ir, pregar o evangelho e fazer discípulos, assim como fizera com eles.
Pouco tempo depois, vemos estes homens testemunhando a respeito do mestre até mesmo diante das autoridades. E veja o que tais autoridades dizem a respeito deles: “Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e RECONHECERAM QUE HAVIAM ELES ESTADO COM JESUS”. Aleluia!
É amados, não dá pra entender a grandeza do amor do nosso Deus. Ele nos escolhe simplesmente por nos amar demais, mesmo sabendo de todos os nossos defeitos. Ele nos ensina e nos transforma enquanto se abaixa para caminhar conosco. Ele nos abençoa e nos desafia a fazer parte de seu plano perfeito de salvar pessoas como nós. E o melhor de tudo, ele nos garante estar conosco até o fim dos nossos dias dizendo: “Eis que estou convosco todos os dias” (Mt 28:18-20).
Que Deus nos abençoe!
Ao olhar para o que acontece nos últimos dias de sua vida e nos primeiros depois de sua ressurreição podemos ser levados a pensar que ele fracassara. Sabe por quê? Bem, no dia em que foi morto, um o traiu e se suicidou, outro o negou e fugiu se sentindo um fracassado, 9 fugiram amedrontados e apenas um estava aos pés da cruz. Fracasso? Que nada. No vocabulário deste Deus não existe tal palavra.
Depois de ressurreto ele reúne seus discípulos e por um período de 40 a 50 dias ele os trata. Fala com cada um deles, abençoa-os e os anima. Ele termina esse período os motivando a ir, pregar o evangelho e fazer discípulos, assim como fizera com eles.
Pouco tempo depois, vemos estes homens testemunhando a respeito do mestre até mesmo diante das autoridades. E veja o que tais autoridades dizem a respeito deles: “Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e RECONHECERAM QUE HAVIAM ELES ESTADO COM JESUS”. Aleluia!
É amados, não dá pra entender a grandeza do amor do nosso Deus. Ele nos escolhe simplesmente por nos amar demais, mesmo sabendo de todos os nossos defeitos. Ele nos ensina e nos transforma enquanto se abaixa para caminhar conosco. Ele nos abençoa e nos desafia a fazer parte de seu plano perfeito de salvar pessoas como nós. E o melhor de tudo, ele nos garante estar conosco até o fim dos nossos dias dizendo: “Eis que estou convosco todos os dias” (Mt 28:18-20).
Que Deus nos abençoe!
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