Temos aprendido sobre a vida dos doze homens comuns escolhidos por Jesus para formarem o seu grupo de discípulos que teriam a responsabilidade de liderar a Igreja de Cristo nos anos que se seguiram à sua morte e ressurreição.
Depois da introdução nós aprendemos sobre a personalidade, vida e ministério de alguns deles. Vimos: Tiago, o discípulo justo; Tiago, o discípulo menor; Filipe, o discípulo que fazia as contas; Natanael, o discípulo sincero; E HOJE veremos Judas, o discípulo com três nomes.
Judas, filho de Tiago tem sua história omitida nos evangelhos. Apenas uma passagem relata uma de suas conversas com o Mestre, o suficiente para nos revelar um ensino precioso.
Judas, filho de Tiago, na verdade tinha três nomes.
O nome que recebeu ao nascer foi Judas que significa “Jeová conduz”.
Apesar de ter um nome de forte significado, no entanto, o seu nome sempre terá uma conotação negativa por causa de seu xará de sobrenome Iscariotes.
Em Mateus 10:3, ele é chamado de Tadeu, que significa “criança de peito”. Uma conotação normalmente dada ao filho caçula. Trata-se daquele filho que por ser o último tem sobre si uma atenção especial e que por vezes é tratado pelos irmãos como sendo o “queridinho da mamãe”.
O texto de Mateus 10:3, o nome de Tadeu também pode ser traduzido como sendo Lebeu. Algumas versões trazem esse nome, que significa “criança do coração”. Ou seja, este nome apenas reforça o fato de ser uma pessoa, que além de ser o caçula, era o preferido da mãe.
É bom lembrar que, destes três nomes, na verdade, apenas Judas era nome, já Tadeu e Lebeu eram apelidos.
Os dois apelidos sugerem também uma pessoa de coração amoroso e bondoso, de alma gentil e de fácil relacionamento. O tipo de gente que se dá bem com todo mundo.
O Novo Testamento registra apenas um episódio envolvendo Judas Tadeu Lebeu. Trata-se da passagem de João 14:16-31.
Jesus estava preparando seu discípulos quanto ao que haveria de acontecer. No início do capítulo ele fala da necessidade de ir ao encontro do Pai e da vinda do Consolador. Diz que voltaria assim que preparasse os lugares para receber seus discípulos.
Jesus também fala que ao ressuscitar ao terceiro dia, ele se revelaria aos doze, e não ao mundo inteiro. É nesse contexto que Judas, ciente de tamanho privilégio, pergunta ao Mestre: “Donde procede, Senhor, que estás para manifestar-te a nós e não ao mundo?”. Era como que dissesse, “Senhor, a sua Missão é se revelar ao mundo como sendo o Rei dos reis e Senhor dos senhores, por que nos daria tamanho privilégio de vê-lo antes de todas as pessoas?”
Judas, com seu coração sensível e sincero, percebe o tamanho do privilégio e não se julga digno de tamanha honra. É interessante notar que sua fala não está carregada de nenhuma falsa humildade. Ele não repreende o Senhor, como fizera Pedro. Pelo contrário, sabedor de que Jesus era o Salvador do mundo, não achou digno de que uma ralé de 12 homens pudessem receber tamanha honra.
Mediante a pergunta de Judas, Jesus dá-lhe uma resposta a altura de seu coração amoroso dizendo: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.” (vs. 23 e 24)
A resposta de Jesus significava, “Não vou assumir o controle do mundo e governar os meus filhos com mão de ferro, vou conquistar corações”. A resposta de Jesus revela que no seu Plano eterno, ele jamais imaginou alguém o servindo ou mesmo o seguindo por força, mas por amor. Provérbios 23:26 já nos diz: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos.” Na verdade Deus não exige a nossa obediência, ele deseja o nosso amor, porque o amor leva o seu possuidor a uma obediência sadia.
Judas ouviu estas belas palavras e certamente teve seu coração conquistado pelo Mestre. A tradição histórica da Igreja Primitiva diz que ele foi um eterno apaixonado por Jesus. Levou o evangelho diante de reis na Mesopotânea, atual Turquia. Alguns relatos antigos diz que ele curou o rei de Edessa, um homem chamado Abgar. O historiador Eusébio diz que por causa de seu amor pelo Senhor, foi espancado até a morte.
A resposta de Jesus significava, “Não vou assumir o controle do mundo e governar os meus filhos com mão de ferro, vou conquistar corações”. A resposta de Jesus revela que no seu Plano eterno, ele jamais imaginou alguém o servindo ou mesmo o seguindo por força, mas por amor. Provérbios 23:26 já nos diz: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos.” Na verdade Deus não exige a nossa obediência, ele deseja o nosso amor, porque o amor leva o seu possuidor a uma obediência sadia.
Judas ouviu estas belas palavras e certamente teve seu coração conquistado pelo Mestre. A tradição histórica da Igreja Primitiva diz que ele foi um eterno apaixonado por Jesus. Levou o evangelho diante de reis na Mesopotânea, atual Turquia. Alguns relatos antigos diz que ele curou o rei de Edessa, um homem chamado Abgar. O historiador Eusébio diz que por causa de seu amor pelo Senhor, foi espancado até a morte.
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