Ela vivia como uma cigana, seguindo Jesus de cidade em cidade. No início fora possuída por sete demônios, depois caminhou muito próxima do Mestre. Num determinado momento ela era a mais desprezada, encontra-se com Cristo, recebe sua atenção e torna-se sua amiga de confiança. Quando a vida estava aparentemente indo bem, o caos se instala e tudo parece desabar quando seu amigo é morto cruelmente numa cruz. Nesse momento, resolve apenas estar presente ao seu lado, sofre, chora e não o abandona. Dias depois se torna a primeira pessoa a vê-lo depois de ressurreto e a alegria invade seu coração ao receber dele o privilégio de anunciar aos discípulos que ele ressuscitou. Quando todos pensavam ser o fim, ele se apresenta e vivo revelando que a sua missão estava apenas começando. Maria Madalena é uma mulher cuja vida ilustra mais de perto a maneira como você e eu podemos hoje alcançar essa confiança e tornamos cúmplices de Deus na missão de resgatar o mundo.
Marcos, de forma resumida, aponta os pontos altos e comoventes do relacionamento de Maria Madalena com Jesus, quando nos diz: “Quando Jesus ressuscitou, na madrugada do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios” Marcos 16.9.
Claramente, tanto a libertação demoníaca como o testemunhar da ressurreição de Jesus não produziram automaticamente a confiança e a cumplicidade com Deus. Ao olhar para Lucas 8.1-3 percebemos que a confiança e cumplicidade entre Jesus e Maria Madalena foram desenvolvidas durante todo o ministério de Jesus. Lucas afirma que Maria Madalena fazia parte da comitiva de viagem de Jesus juntamente com os discípulos e outras mulheres. Esse grupo compartilhou inumeráveis refeições e quilômetros de estradas poeirentas com Jesus em terras palestinas. Se você já viajou com outras pessoas, sabe que essas viagens favorecem o crescimento rápido da confiança e da cumplicidade como praticamente nada mais é capaz de fazer.
Você consegue imaginar o que Maria Madalena descobriu sobre Jesus enquanto viajou com ele, conforme parece, por bem mais de um ano? Maria Madalena viu os lábios de Jesus se abrir em sorriso sempre que alguém dizia algo engraçado, como também conhecia sua voz embargada quando encontrava alguém em sofrimento. Ela escutou suas histórias, observou como tratava as pessoas e se dispôs a ajudar de todas as maneiras possíveis com o ministério do Mestre. Tempo, devoção inabalável e dinheiro foram entregues por ela sem reservas. Quanto mais o acompanhava, mais confiava nele e conseqüentemente mais se envolvia com seu ministério tornando-se cúmplice de sua missão.
É interessante notar que é ao longo da estrada diária de nossas vidas que podemos também conquistar essa confiança e cumplicidade com Deus. A confiança e cumplicidade não acontecem instantaneamente no momento da nossa conversão. Certamente não é algo que acontece por acidente. Leva tempo. Confiança e cumplicidade é resultado da decisão diária seguida de atitude intencional, de andar e falar com ele durante toda a nossa vida. Se devemos segui-lo, precisamos fazê-lo dia após dia, em vez de apenas em momentos dramáticos e difíceis.
Claramente, tanto a libertação demoníaca como o testemunhar da ressurreição de Jesus não produziram automaticamente a confiança e a cumplicidade com Deus. Ao olhar para Lucas 8.1-3 percebemos que a confiança e cumplicidade entre Jesus e Maria Madalena foram desenvolvidas durante todo o ministério de Jesus. Lucas afirma que Maria Madalena fazia parte da comitiva de viagem de Jesus juntamente com os discípulos e outras mulheres. Esse grupo compartilhou inumeráveis refeições e quilômetros de estradas poeirentas com Jesus em terras palestinas. Se você já viajou com outras pessoas, sabe que essas viagens favorecem o crescimento rápido da confiança e da cumplicidade como praticamente nada mais é capaz de fazer.
Você consegue imaginar o que Maria Madalena descobriu sobre Jesus enquanto viajou com ele, conforme parece, por bem mais de um ano? Maria Madalena viu os lábios de Jesus se abrir em sorriso sempre que alguém dizia algo engraçado, como também conhecia sua voz embargada quando encontrava alguém em sofrimento. Ela escutou suas histórias, observou como tratava as pessoas e se dispôs a ajudar de todas as maneiras possíveis com o ministério do Mestre. Tempo, devoção inabalável e dinheiro foram entregues por ela sem reservas. Quanto mais o acompanhava, mais confiava nele e conseqüentemente mais se envolvia com seu ministério tornando-se cúmplice de sua missão.
É interessante notar que é ao longo da estrada diária de nossas vidas que podemos também conquistar essa confiança e cumplicidade com Deus. A confiança e cumplicidade não acontecem instantaneamente no momento da nossa conversão. Certamente não é algo que acontece por acidente. Leva tempo. Confiança e cumplicidade é resultado da decisão diária seguida de atitude intencional, de andar e falar com ele durante toda a nossa vida. Se devemos segui-lo, precisamos fazê-lo dia após dia, em vez de apenas em momentos dramáticos e difíceis.
Jesus tinha muitos seguidores, mas quando ele foi preso e condenado a morte de cruz, muitos deles se afastaram, mas não Maria Madalena. Todos os quatro escritores do evangelho observam que ela estava lá. João diz que ela estava perto da cruz juntamente com a mãe de Jesus (19.25). Maria Madalena estava com João quando Jesus, pendurado na cruz, pediu a João que tomasse conta de sua mãe. Posteriormente, quando João leva a mãe de Jesus para longe, ela afasta-se da cruz, mas não seus olhos de Jesus. Mateus, Marcos e Lucas afirmam que ela ficou de longe observando todas as coisas (27.55-56).
Certamente você já visualizou a crucificação de Jesus numa cena cinematográfica. Viu sua aparência, o corpo ensangüentado, a coroa de espinhos sobre sua cabeça e os furos dos pregos em suas mãos e pés. No entanto, Maria Madalena não testemunhou uma produção teatral. O Salvador que ela via não era um ator. O barulho da martelada dos pregos penetrando sua carne não era efeito sonoro. A agonia era real, e mesmo assim, em meio a toda aquela dor, ela não o abandona. Nem diante da ameaça de ser presa como sua seguidora, nem mesmo a tortura cruel contra ele, nada poderia separá-la daquele a quem ela amava e era cúmplice. Até o sol não suportou e escondeu o rosto, Maria Madalena não. Sem falar nada, a sua presença e o seu sofrimento transmitiam uma mensagem ao coração do Mestre – estou aqui, você não vai enfrentar essa dor sozinho. Não saiu de lá até que o recolhessem e o colocaram no sepulcro (cf Marcos 15.47). Ela apenas foi para casa quando o sábado chegou e o corpo de Jesus descansava no túmulo.
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Aquele dia de sábado deve ter lhe parecido interminável, pois Maria Madalena retornou ao sepulcro de Jesus no dia seguinte antes do sol nascer (João 20.1). Embora seu plano fosse ungir o corpo de Jesus, quando ela chegou ao sepulcro, viu que a pedra da entrada fora removida. Ela, sem perda de tempo, correu e contou a Pedro e João seus piores temores: “Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o colocaram!” (João 20.2). Os discípulos, a seguir, correram para ver o sepulcro vazio e descobriram que Jesus não estava ali. Assim, voltaram para suas casas. E Maria Madalena? Novamente, parece que ela não conseguia arredar o pé dali. “Maria, porém, ficou à entrada do sepulcro, chorando” (João 20.11).
Esse não foi o tipo de choro em que ouvimos soluços incontidos ou o derramar silencioso de lágrimas; antes, foi o pranto que se ouviu a muitos metros de distância. Ela testemunhara o corpo de Jesus ser brutalmente espancado. Ela viu as feridas retalhadas e os tendões rompidos. Eles haviam tirado dela uma vez, como poderiam tirá-lo novamente? O que fariam com o corpo dessa vez? Isso era muito mais do que poderia suportar.
Você já teve algum momento de sepulcro vazio? Um momento em que parece que você não consegue encontrar Deus? Talvez você tenha experimentado o terror de observar, impotente, alguém que você ama morrer bem diante de seus olhos. Talvez seu coração tenha ficado tão partido que questionou se seria possível juntar os cacos novamente.
Você, porém, consegue ver o que Maria Madalena fez? Ela retornou ao último lugar onde vira Jesus. Quando a esperança parecia terminar, e Maria Madalena chorava inconsolada na porta do túmulo vazio, ele a surpreende: “Quando Jesus ressuscitou, na madrugada do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena” (Marcos 16.9). Jesus, em seu triunfo, poderia ter marchado através das ruas de Jerusalém. Ou poderia ter batido à porta de Pilatos. Também poderia ter confrontado o sumo sacerdote. No entanto, a primeira pessoa para quem ele aparece é uma mulher sem esperanças. Ele precisava cuidar do coração de sua amiga e dizer que não era o fim do sonho de resgatar o mundo, mas apenas o começo. E suas primeiras palavras foram: “Mulher, por que você está chorando?”. Diga-me agora, como é possível não amar um Salvador como este?
O que havia de tão especial sobre Maria Madalena? Ela era a amiga de confiança e de cumplicidade de Jesus. Ela foi a última a sair do túmulo naquela sexta-feira negra e a primeira no túmulo no domingo da alegria. Ela não arredou o pé em nenhum momento de estar com o seu Mestre. Não é de admirar que Deus a tenha escolhido para ser a primeira portadora da boa nova a ser compartilhada com todas as pessoas.
E qual era a boa nova? O que Deus escolheu contar a Maria Madalena antes de contar aos demais? JESUS ESTÁ VIVO! A morte não o reteve. O inacreditável era verdade. Ele estava de pé, bem diante dela. A primeira reação de Maria Madalena foi totalmente natural: ela o agarrou com força. Ela não queria perdê-lo novamente. Jesus, porém, tinha uma tarefa especial para que ela realizasse. Ele, em uma época da história quando as mulheres não eram nem mesmo consideradas testemunhas válidas, deu-lhe uma tarefa magnífica: “Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês” (João 20.17). Por mais difícil que tenha sido soltar Jesus, a amiga de confiança se une mais uma vez a ele para juntos, como dois cúmplices, abraçar uma tarefa grandiosa. Ela vai e ao encontrar os discípulos diz: “Eu vi o Senhor! E contou o que ele lhe dissera” (João 20.18).
É realmente de admirar que Jesus tenha escolhido Maria Madalena para confiar essa grande notícia. Ela já fora fiel tantas vezes no passado, ele sabia que poderia confiar nela agora também. Isso é o que significa ser testemunha – compartilhar o que vimos e escutamos. Deus, independentemente de nossos talentos, treinamento ou temperamento, chama seus seguidores a ir e dizer o que ele revelou a nós. Quer seja algo que você leu em sua Bíblia pela manhã, quer seja uma mensagem que ouviu a noite, quer seja o que ele disse ao seu coração durante uma conversa com alguém, ou mesmo quando orava. Deus quer que você compartilhe com os outros e não retenha para si mesmo o que ele tem feito em sua vida.
Apenas quando fielmente caminharmos e conversarmos com ele é que provavelmente experimentaremos algo digno de ser compartilhado. Para fazer isso, precisamos tomar a decisão diária, a qual é necessária para segui-lo mesmo quando não o encontramos, quando não o vemos, nem o escutamos. Que a estrada para um relacionamento de confiança e de cumplicidade com Deus jamais nos canse, mas, ao contrário, que abracemos com força esse processo, que dura uma vida toda, de tornar-se mais profunda e familiarizada com ele (Filipenses 3.10).
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